No Dia dos Professores em Itabaianinha, município distante 121 km de Aracaju, os docentes não têm o que comemorar. Em greve por conta do não pagamento do piso nacional, muitos deles tiveram seus salários cortados no mês de setembro. Em assembléia realizada na tarde desta sexta-feira, 15, os professores resolveram dar prosseguimento a greve por conta da proposta do prefeito, que era o pagamento do mês passado. Professores de Itabaianinha fizeram ato recentemente na capital (Foto: Portal Infonet)
De acordo com a delegada de base do Sintese, Joilma Silveira Nascimento, a continuidade da greve foi decidida após a proposta apresentada pela Prefeitura de Itabaianinha.
“Nós tivemos uma assembléia pública nesta quinta-feira, 14, onde os professores e o ministério público entregaram propostas para a Prefeitura por meio da secretária de Educação Fernanda Nascimento. A pauta foi a suspensão das aulas. Nossa proposta para o retorno das atividades foi o pagamento do piso nacional, sendo retroativo ao ano passado, quando era R$ 950, e o prefeito não cumpria. Em janeiro deste ano, o piso foi reajustado para R$ 1024,67. A segunda proposta era o pagamento imediato do mês de setembro e a manutenção dos salários posteriores”, explica.
Alguns professores que estão sem receber passam dificuldades, como é o caso de uma das grevistas de Itabaianinha que sustenta três filhas, duas netas e o esposo. “Para os professores que estiverem com dificuldades de pagamento das contas de casa, que procurem a direção do Sintese para que seja auxiliado, vamos fazer o que pudermos. O que não podemos é aceitar uma proposta vergonhosa como a do Prefeito”, destaca Joilma.
A reportagem do Portal Infonet tentou contato com o prefeito Joaldo Lima durante toda à tarde desta sexta-feira, 15, mas não obteve retorno.
Por Bruno Antunes
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