O diretor executivo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Sergipe (Sintese), Cristiano Batista Santo,s informou que estão ocorrendo audiências no fórum da cidade com representantes dos professores, o prefeito Alex Rocha, o secretário de Educação Morgan Lopes e o promotor Fábio Pinheiro. “Em todas as Ele disse que a categoria está lutando para receber o pagamento da retroatividade do piso referente a 2009, cuja primeira parcela deveria ser paga em agosto deste ano. Contraponto Na Secretaria Municipal de Educação, o secretário Morgan Prado confirmou as reivindicações dos professores, mas adiantou que faltam recursos para atendê-las. “São Cristóvão foi um dos primeiros municípios a pagar Piso Nacional do Depois foi fechado novo acordo para que a prefeitura pagasse 80 mil em quase 20 parcelas. “Mais uma vez a prefeitura não cumpriu para priorizar a folha de pagamento dos servidores e o prefeito acenou com o pagamento de 20 mil reais em parcelas fixas de R$ 300 a cada professor. A Secretaria de Educação juntamente com a Secretaria de Finanças, vai tentar junto ao prefeito Alex Rocha, uma solução para disponibilizar até R$ 40 mil, liquidando a dívida em parcelas fixas para inicialmente 100 “Não adianta a gente iludir a categoria, precisamos estar com os pés no chão, pois o problema é falta de dinheiro mesmo. Já exonerei todos os cargos de diretores, coordenadores e em comissão, suspendi gratificações, enfim, travei tudo”, diz Morgan Prado enfatizando que a prefeitura vinha pagando a folha no dia 20 do mês subseqüente, agora já está pagando dia 10, e os salários dos professores serão pagos nesta quinta, 7, só que não conseguiram aumentar a receita. Férias Quanto ao atraso nas férias de julho, o secretário disse: “só posso acenar com o pagamento das férias quando a prefeitura conseguir pagar aos servidores dentro do mês. Em novembro a expectativa é de que a receita aumente e a gente possa liquidar todas as dívidas até dezembro com os professores e servidores. Isso com ressalva ao retroativo do piso. Reformas Prado lembrou que quando Alex Rocha assumiu a Prefeitura de São Cristóvão, encontrou 40 escolas sucateadas. “A última reforma tinha sido feita na gestão do pai dele, Lauro Rocha, há 20 anos. De lá pra cá, passavam apenas tinta. A prefeitura está reformando a estrutura elétrica e hidráulica, além do telhado.Esse ano não conseguimos fazer obras nas escolas, iniciamos na Escola Aracelis, mas não deu para pagar R$ 104 mil à construtora, que parou os serviços. Estamos intensificando a construção de laboratórios de informática, rampas e banheiros para deficientes”, finaliza o secretário de Educação. Por Aldaci de Souza
Os professores do município de São Cristóvão paralisaram as atividades por dois dias. Na manhã desta quinta-feira, 7, a categoria fez um ato na Praça Matriz, em frente à Secretaria Municipal de Educação, reivindicando entre outros pontos, o pagamento retroativo do Piso Salarial Nacional Profissional (PSPN), de 2009; o pagamento das férias de julho, reformas nas escolas e salários em dia. Ato foi realizado em frente à Secretaria de Educação (Fotos: Portal Infonet)
A Secretaria de Educação informou que não existem recursos para cumprimento de acordos feitos no Ministério Público Estadual naquele município.
audiências o prefeito fecha acordos para regularizar a situação dos professores, só que não cumpre”, lamenta Cristiano Batista. Categoria fará outro ato em frente à UFS nesta sexta-feira, 8
“Nós já fizemos vários acordos, para receber em seis vezes, em 12 vezes e até em 16 vezes, mas ainda não recebemos uma parcela sequer. Além disso estamos recebendo os salários depois do dia 11 de cada mês. A prefeitura se comprometeu a reformar as escolas e a única que iniciou os serviços, a empresa parou a obra por falta de pagamento”, enfatiza o sindicalista.
Uma nova audiência com o promotor está marcada para o próximo dia 14 a partir das 9h no fórum da cidade para tentar uma solução. “Estamos mobilizados. Hoje estamos realizando esse ato e amanhã [sexta-feira, 8] vamos nos reunir a partir das 8h em frente ao Terminal de Integração da Universidade Federal de Sergipe, para mostrar à sociedade a nossa situação”, diz Cristiano Batista. Cristiano Batista: “Prefeitura não cumpre acordos”
Magistério, conforme determina a lei. Só que o retroativo de janeiro a agosto de 2009, gerou uma despesa em torno de um milhão e 400 mil reais. Foi fechado acordo no Ministério Público para pagamento de 200 mil mensais a partir de abril, mas a prefeitura não teve condições”, informa o secretário. Secretaria de Educação tenta solucionar problema
professores, de um total de 400”, explica. Morgan Prado: “Problema é de falta de dinheiro mesmo”
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