Professores de Tobias Barreto ainda não receberam o 13º salário

“Por lei, o município deveria ter pago o 13º até o dia 20 de dezembro. Mas o que temos visto é um jogo de empurra-empurra da administração municipal”, relata Estefane Lidenberg (Foto: Sintese)

Os professores do município de Tobias Barreto, região Centro-Sul do estado, ainda não receberam o 13º salário. O prazo para pagamento do benefício se encerrou no último dia 20 e de acordo com Estefane Lidenberg, Coordenador da Subsede Centro-Sul do Sindicato dos Professores de Sergipe (Sintese), o cenário continua o mesmo: sem perspectiva para o pagamento.

“Por lei, o município deveria ter pago o 13º até o dia 20 de dezembro. Mas o que temos visto é um jogo de empurra-empurra da administração municipal”, relata Estefane Lidenberg. Ainda segundo o professor, não há sequer uma certeza sobre quando esse quadro irá se modificar. “Há uma silenciamento absurdo entre aqueles que se dizem representantes do povo”, destaca o sindicalista.

Nesta última terça-feira, 23, os professores chegaram a ocupar a Câmara Municipal de Tobias Barreto em forma de protesto por causa do atraso no pagamento, mas à tarde decidiram sair do local. “Nós conversamos e decidimos que não é justo que nossas famílias se privem da nossa presença em uma data especial como o Natal”, afirma. Lidenberg também lamenta a falta de recursos para proporcionar conforto aos familiares e amigos. “O mês de dezembro é diferenciado justamente por essas festas natalinas. Queremos comprar coisas especiais para receber quem amamos, mas sem esses recursos ficamos numa situação difícil”, pontua.

O Portal Infonet tentou em contato com a Câmara Municipal de Tobias Barreto, mas até o fechamento da matéria não obteve resposta. Estamos à disposição através do e-mail jornalismo@infonet.com.br ou por meio do telefone (79) 21068000.

Ocupação

No último dia 23, os professores de Tobias Barreto ocuparam a Câmara de Vereadores do município para cobrar o pagamento do 13º. De acordo com a categoria, o benefício não foi pago porque o vereadores não aprovaram um crédito suplementar destinado ao 13º dos professores.

por João Paulo Schneider  e Verlane Estácio

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