Professores do Olga Barreto denunciam reforma inacabada

Professores reclamam de demora (Fotos: Portal Infonet) Entulhos e vulnerabilidade são pontos destacados pelos docentes Parte de trás da escola encontra-se nestas condições

Os professores da Escola Estadual Olga Barreto, localizada no conjunto Eduardo Gomes, em São Cristóvão, denunciam a paralisação das obras de reforma. A alegação é que a unidade escolar está vulnerável devido à danificação de paredes que cercam o local, e que não há previsão de quando a estrutura da escola vai ser finalizada.

De acordo com a pedagoga Djalva Lima, a reforma da quadra de esportes, que iniciou há um ano, deveria ter sido concluída em apenas 150 dias. “Qualquer pessoa pode entrar na escola através da quadra. Nós ficamos a mercê da sorte”, afirma a profissional.

Além de estruturas inacabadas, problemas com exposição da rede elétrica e acumulo de entulhos fazem parte das reclamações dos docentes. A informação da pedagoga é que um abaixo assinado foi entregue na Secretaria Estadual de Educação (Seed) no dia 26, mas que nenhum grande avanço aconteceu. “Apenas apareceu aqui um engenheiro e ele disse que é necessário aguardar a liberação de um aditivo da PGE”, comenta.

Seed

O Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da Seed, que enviou a seguinte nota de esclarecimento: “a Secretaria de Estado da Educação (Seed) está fazendo uma reforma de pequeno porte na Escola Estadual Olga Barreto. Inicialmente foi projetada a execução de pintura, revisão de cobertura, revisão elétrica e substituição de esquadrias. À proporção que as obras de reforma foram sendo executadas, novas necessidades surgiram.

No momento a Seed está providenciando um aditivo para ampliação da parte elétrica, revestimento dos banheiros e construção de um depósito. A quadra poliesportiva já está concluída e apta para uso, mas está sendo feito um aditivo para a instalação dos alambrados. Com relação aos entulhos, a Secretaria está mandando a equipe de manutenção para verificar a ocorrência e fazer a retirada”.

Por Monique Garcez