Alunos ainda não foram transferidos (Foto: Portal Infonet)

A reforma na Escola Estadual Manoel Dionísio Santana, no Mosqueiro,  se arrasta há dois anos. Uma chácara localizada no povoado Areia Branca, zona de expansão, foi alugada em 2010 para transferência dos alunos, mas não foi utilizada até o momento.

Os funcionários da escola alegam que a distância e o alto custo do transporte foram os motivos apontados pelos pais para a não transferência. Como não há previsão para início da reforma por causa de um problema com a licitação para seleção da empresa, os alunos permanecem na escola.

“Tem escolas em situações piores, não temos a necessidade urgente  para esta reforma. A estrutura atual atende  as condições básicas para funcionamento. Além disso,  locação de outro imóvel mais próximo da escola  está sendo discutida  com os pais”, explica  a professora, que não quis se identificar.

Funcionários alegam que escola não necessita de reforma

O projeto de reforma incluí a ampliação da escola com construção de novas salas, laboratório de informática e banheiros. Cerca de 110 estudantes do 1° ao 5° ano do ensino fundamental estudam na Manoel Dionísio. Ao todo são três salas de ensino que funcionam nos turnos matutino e vespertino.

Aluguel

Os funcionários da escola ainda informaram que o contrato de locação com a chácara foi rompido há um mês, já que os pais não aceitaram a transferência.  Desde 2010, a Seed mantinha o imóvel pagando o valor de  R$ 2,5 mensal. A decisão da não transferência foi tomada no dia 3 de maio com pais, alunos, professores, direção e a Secretaria Estadual de Educação (Seed).

SEED

Chácara foi alugada desde 2010 pela Seed

A assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Educação (Seed) informou que a transferência dos alunos será feita assim que outro imóvel for alugado. “Acatamos o desejo da comunidade escolar pela não transferência dos alunos, por isso outro imóvel será alugado nas imediações da escola”, afirmou o assessor Givaldo Freitas.

De acordo com a Seed, o contrato com o proprietário da chácara alugada  foi rompido, pois além dos gastos com o transporte a transferência não atendia ao desejo na comunidade escolar. Ainda foi informado que a transferência será realizada assim que a Companhia Estadual  de Habitação e Obras Públicas (Cehop ) avaliar o valor do aluguel da nova chácara.