Região Nordeste apresenta taxa elevada em analfabetismo

(Foto: Ilustrativa/Portal Infonet)

Em 2013, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 8,3%, o que corresponde a 13,0 milhões de pessoas. Em relação a 2012 (8,7%), houve redução de 0,4 ponto percentual (menos 297,7 mil analfabetos). A taxa pode ter sido influenciada pelas taxas de analfabetismo dos grupos etários de 40 anos ou mais, que correspondiam a 37,6% da população: a taxa era de 9,2% no grupo de 40 a 59 anos e 23,9% para as pessoas com 60 anos ou mais, enquanto que estava abaixo de 3,0% entre as pessoas com menos de 30 anos.

A maioria dos analfabetos era de mulheres (50,6%), indicador que se repetiu nas regiões Sudeste (56,2%), Sul (55,6%) e Centro-Oeste (50,5%). Apesar de a taxa de analfabetismo ter diminuído principalmente no Nordeste (de 17,4% em 2012 para 16,6% em 2013), essa ainda é a região com a taxa mais elevada do país, concentrando 53,6% do total de analfabetos.

A taxa de escolarização das pessoas entre 4 e 5 anos de idade alcançou 81,2%, 3,1 pontos percentuais acima de 2012 (78,1%). A maior taxa de escolarização ocorreu entre crianças de 6 a 14 anos (98,4%), faixa de idade que corresponde ao ensino fundamental.

A PNAD é realizada pelo IBGE desde 1967 e apresenta informações sobre população, migração, educação, trabalho, rendimento e domicílios para Brasil, grandes regiões, estados e regiões metropolitanas. Os resultados de 2001 a 2012 (reponderados com base na última projeção de população) e os de 2013. 

Com informações do IBGE

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