Sala de aula mais humanizada amplia processo de ensino-aprendizagem

Romeo Reis de Souza de 5 anos e Theo Reis de Souza de Souza, de 3 anos (Foto: Esperança Gadelha)

A educação, para ser plena, deve ultrapassar as paredes de uma sala de aula. O convencional – alunos enfileirados, conteúdo somente no quadro, silêncio e professor ensinando sem trocar experiências com os estudantes – até pode surtir efeitos, mas quando a aula “se abre” para o mundo o processo de ensino-aprendizagem ganha um poder transformador.

Na fase da primeira infância, as atividades extraclasse são primordiais para o processo da aprendizagem. Pés no chão, hortas, animais e muitas brincadeiras educativas e divertidas possibilitam o ensino em um verdadeiro quintal cheio de possibilidades.

“Eu e minha esposa tivemos uma educação mais ligada à natureza e as salas de aulas fechadas, com crianças muito presas, começou a incomodar muito a gente”, conta o Analista de Sistemas, Renyclay Quadros de Souza, pai dos pequenos Romeo, de 5 anos, e Theo, de apenas 3 anos. Foi por conta desse incômodo que Renyclay e a esposa optou por proporcionar aos filhos uma educação que fosse mais humanizada.

Renyclay tem os dois filhos matriculados na Escola Kurumi e vê o grande crescimento de ambos. “Além de propor um espaço rico em atividades, a metodologia que eles aplicam para as crianças terem mais autonomia, até nas atividades mais simples, é fundamental para o crescimento deles”, comemora o pai de Romeo e Theo.

A diretora e proprietária da Escola Kurumi, Harmonia Ferri, acredita que a criança precisa ter assegurado o momento do brincar. “E assim a gente segue o documento do MEC da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que é um documento que rege e norteia as práticas da educação infantil. Nossos educadores conseguem enxergar as crianças de forma mais plena. Nada de prender crianças em salas de aula, quando todo aquele corpo pequenino e cheio de energia pede para brincar e explorar o mundo”, defende.

Outra escola que também tem apostado no aprendizado mais próximo dos alunos e fugido do convencional é a Escola da Península. Além das atividades em sala, os alunos são estimulados a todo momento a vivenciar a prática dos conteúdos ensinados. Aulas externas também fazem parte da rotina escolar.

A diretora pedagógica Cristiana dos Santos Seixas Brito Cunha ressalta a importância destas atividades extraclasse para o processo de crescimento das crianças. “Acreditamos que para a educação ser completa é necessário inventar, reinventar, movimentar e transformar a sala de aula. A arte e a educação caminham de mãos dadas para o sucesso psicoemocional das crianças. Assim, as aulas de capoeira, futsal e dança são fundamentais também”, pontua a diretora.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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