Secretário pode integrar o Conselho Nacional de Educação

José Fernandes Lima
Enquanto estava em Curitiba, na sexta-feira, 14, para receber a Medalha de Integração Simon Bolívar, durante o 30º Painel Latino Americano de Integração, promovido pela Câmara Internacional de Pesquisas e Integração Social (CIPIS), o professor José Fernandes de Lima, Secretário de Educação do Estado, recebeu a notícia de que estará concorrendo ao Conselho Nacional de Educação, indicado que foi pela Sociedade Brasileira de Física; Sociedade Brasileira de Matemática, Conselho de Secretários de Educação do Brasil e Associação dos Reitores.

Ele foi duas vezes indicado, para integrar a Câmara Básica e a Câmara Superior do Conselho Nacional de Educação. A indicação já está publicada no boletim oficial do Ministério da Educação.

Diretor pode ser demitido

Sobre a greve nacional dos professores, na última sexta-feira, que atingiu Sergipe, evidentemente, o Secretário de Educação foi bastante claro: “Mandei meus assessores apurarem se os diretores das escolas estavam nos seus postos, com as escolas abertas. O professor pode fazer a greve, é problema deles. Mas, os diretores, todos eles, tinham que estar em seus postos. Os que não foram ao expediente na sexta, serão mandados embora”.

Enquanto o Estado não tiver um calendário geral e único, como estamos em preparação, isto pode acontecer. Houve escolas que, no preparativo do ano escolar, já previu essa situação e essas vão pode não dar aulas nesta semana. As que não previram isso no calendário escolar deste ano, vão ter que funcionar normalmente.

90% do Orçamento para os professores

O ex-Reitor e atual Secretário de Educação, Prof. José Fernandes de Lima, comenta que a pasta dispõe de 537 milhões de reais para este ano, comprometidos em 90% com a folha de pagamento. “Sobram apenas 10% para todas as despesas da Secretaria, de água, luz, telefones, carteiras, merenda, etc. É um suplicio administrar isso aí”.

Ele diz que está encomendando a realização de um censo dos professores, que pode se concretizar ainda este ano. “É preciso saber qual o tamanho real do magistério. E saber onde a Secretaria gasta aquele volume de dinheiro. O salário inicial dos professores é de R$ 700,00, mas, ao assumir o posto, e se for para a sala de aula, já ganha R$ 1.100,00”.

Hoje um dos grandes problemas da Secretaria de Educação é substituir as carteiras quebradas das escolas. Uma licitação foi feita para a compra de carteiras novas. Mas, elas não chegaram a tempo. A Secretaria está mandando consertar mais de 3 mil carteiras, que vão substituir as que já não agüentam mais o batente dos estudantes.

Por Ivan Valença

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