(Foto: Ascom) |
A roda de Capoeira e o Ofício dos Mestres de Capoeira são reconhecidos como bens do Patrimônio Cultural Brasileiro desde 2008, quando houve a conclusão do processo de Registro por parte do IPHAN. À época, os estudos para subsidiar esse processo foram realizados nos Estados da Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro, havendo posteriormente a necessidade de se entender o universo da capoeira em cada Estado. Desde então, as Superintendências do IPHAN desenvolvem trabalhos de Salvaguarda da Capoeira em seus Estados, que visa analisar, documentar, divulgar e promover práticas de capoeira.
Além de que, a Capoeira foi inscrita em novembro de 2014 na Lista do Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Trata-se de um reconhecimento importantíssimo que atesta a capilaridade da Capoeira enquanto manifestação amplamente difundida pelos brasileiros em diversos países e a sua aceitação internacional.
Em Sergipe, a Superintendência do IPHAN está realizando o mapeamento da capoeira em todo o estado, com o objetivo de levantar subsídios e mobilizar a comunidade envolvida com a capoeira sergipana para o início da construção do Plano de Salvaguarda da Capoeira no estado de Sergipe. O mapeamento está sendo desenvolvido por uma empresa contratada pelo IPHAN, a Estilo Nacional LTDA-EPP, que através de contatos com mestres, contramestres, instrutores, grupos e outros elementos envolvidos com a prática da capoeira sergipana, traçará um histórico da manifestação, esboçará uma cartografia dos grupos e promoverá o cadastramento dos praticantes.
Paralelo ao mapeamento da capoeira, a Superintendência do IPHAN no estado de Sergipe realizará o mapeamento das Casas de religião de matriz africana da cidade de Laranjeiras. O mapeamento das Casas da cidade de Laranjeiras será a primeira etapa de uma ação maior que se estenderá a todo o estado de Sergipe.
Trata-se de iniciativa do IPHAN voltada à Preservação do Patrimônio Cultural de Terreiros e que produzirá subsídios para futuras ações de acautelamento. Nesse tocante, o IPHAN busca contribuir para valorizar a riqueza e diversidade de tradições que compõem o universo cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana. A iniciativa se faz importante, diante da incipiência de políticas culturais para estas manifestações e uma crescente demanda de identificação e proteção dos bens que as representam.
Fonte: Ascom Iphan
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