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Pessoas que passavam pelo calçadão tiveram contato com as reivindicações do Sintese (Fotos: Portal Infonet) |
Um protesto contra a Lei estadual que unifica a carreira do magistério foi realizado na manhã dessa quinta-feira, 5. Servidores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese) estiveram reunidos no calçadão da João Pessoa, Centro de Aracaju, para expor as reivindicações e fazer uma votação simbólica da nota que a população atribui à educação em Sergipe.
Para a presidente do Sintese, a professora Ângela Maria de Melo, a lei aprovada promove prejuízos aos profissionais da educação, já que diferencia o piso salarial da categoria. “Essa lei traz perdas salariais significativas, além de acabar com a carreira”, argumenta a sindicalista. A Secretaria de Estado da Educação (Seed) contesta as alegações do Sintese. De acordo com a assessoria do órgão a Lei em questão trata apenas da qualificação dos profissionais do magistério.
Segundo a Seed a Lei criticada pelo sindicato tem o objetivo único de prover qualidade ao ensino público extinguindo dos quadros estaduais professores que possuam apenas o ensino médio. Atualmente cerca de 300 profissionais não possuem graduação superior e a assessoria informa que metade desses professores já está se especializando por meio de um convênio com a Universidade Aberta do Brasil (UAB). A outra parte dos profissionais já está em processo de aposentadoria.
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Ângela Melo irá reunir-se com o a Seed |
Mas os sindicalistas não concordam com essa visão do governo. Para o Sintese o documento irá proporcionar disparidade nos salários de forma prejudicial. “Para alguns professores ela [a lei] representará 14% de redução salarial de professor graduado em relação a professores de nível médio”, comenta Ângela Melo.
Em relação ao debate acerca do piso salarial, a resposta da assessoria da Seed é de que esse assunto ainda não está em pauta em nenhum estado brasileiro, já que se trata de um assunto da esfera federal. A Seed aguarda a definição do índice de reajuste salarial proposto pelo Ministério da Educação (MEC) para poder definir o piso da categoria. Quando essa diretriz for definida pelo MEC, o Sintese será convidado para discutir o valor do piso estadual, no entanto, próxima terça-feira, 10, será marcada uma audiência entre o Sintese e o sercretário.
Por Caio Guimarães e Kátia Susanna
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