Três escolas da capital estão sem professores

Promotor garante que vai acompanhar o caso (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A falta de professores nas Escolas Estadual João Paulo II, Escola Albano Franco e Colégio Médici levou pais de alunos a denunciar a situação no Ministério Público Estadual (MPE). Uma audiência para tratar da questão estava agendada para ocorrer nesta manhã, 05, na Promotoria da Educação, mas representantes da Secretaria Estadual de Educação (SEED) não compareceram.

O promotor de justiça Luiz Fausto Valois, considera a situação crítica. Segundo ele, as audiências foram agendadas para tratar a situação em caráter de urgência, uma vez que o ano letivo está chegando ao fim. “Os alunos não podem ficar sem professor. A denúncia partiu dos pais e à medida que estamos recebendo essas informações, estamos marcando logo as audiências. Isso porque o ano letivo está prestes a acabar e a falta de professores pode prejudicar os alunos”, disse.

A dona de casa Maria Anjos denuncia que os alunos já estavam sem aulas há cinco meses, por conta de uma reforma que estava em andamento na escola. “Tenho um filho que estuda por lá, mas ficou uns meses sem ir por causa da reforma. Agora que as aulas retornam não tem professor”, reclama.

A Seed, através de sua assessoria de comunicação, confirmou a falta de professores nas escolas, mas justificou informando que os professores concursados já estão sendo chamados para suprir as vagas. “Como medida emergencial para tentar amenizar a falta de professores em algumas escolas da rede, principalmente as localizadas em Aracaju, a SEED está removendo alguns profissionais do interior para que possam trabalhar na capital, enquanto os professores aprovados no último concurso do magistério não são lotados.

Desde quando o concurso público para professor de educação básica foi homologado em julho de 2012, a Secretaria de Educação fez a solicitação da convocação de 1.699 professores. Deste total, 1.160 foram nomeados, sendo 889 lotados e 140 estando em processo de lotação. Existem 128 processos em pendência, que são os professores que estão passando pela perícia médica; inaptos ou prorrogação de posse ( 30,60 ou 90 dias), não podendo, durante esse prazo, nomear outro aprovado.

O órgão estadual está preocupado e atento e não vem medindo esforços no sentido de atenuar o problema, objetivando melhorar o atendimento de nossos jovens e adolescentes alunos das unidades escolares da rede pública”, diz a nota.

Por Eliene Andrade

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