“Os vigilantes estão revoltados e não aceitam o aumento nessa escala, podendo até chegar a uma greve caso a norma prevista não seja cumprida”, menciona o representante da categoria, que mostra um documento onde a PGE emite parecer favorável ao cumprimento de 150h mensais, relativas a 30h semanais. O Portal Infonet entrou em contato com a Seed, a assessoria da secretaria da educação negou o aumento da carga horária, lembrando que os vigilantes são regidos pelo estatuto do concurso. “Os vigilantes são regidos pelo concurso de 2007 portaria 001/2007. Esse concurso previa a carga horária de 180h e a remuneração de um salário mínimo. Houve um entendimento em 2010 e nos reduzimos de 180h para 150h, então hoje a carga horária dos vigilantes é de 150h. O que aconteceu foi que o secretário enviou uma proposta para as escolas para que o vigilante que quiser possa fazer duas horas a mais. Quem não desejar não é obrigado a fazer a hora extra que é remunerada”, explica o assessor Givaldo Ricardo Freitas. Por Kátia Susanna
Na manhã desta sexta-feira, 1º, vigilantes da Secretaria Estadual da Educação (Seed) realizaram um protesto em frente a Procuradoria Geral do Estado (PGE). De acordo com o representante da categoria, Cássio Gabus, os vigilantes estão revoltados com o aumento da carga horária estipulado pela Seed. Cássio salientou que os vigilantes recebem menos de um salário mínimo e atualmente desempenham as suas atividades em 150h mensal. Os vigilantes protestaram em frente a PGE (Fotos: Portal Infonet)
Os vigilantes também se manifestaram contra o tratamento diferenciado com relação aos demais servidores do Estado que cumprem 22 dias trabalhados. “Nós queremos isonomia de carga horária porque trabalhamos 25 dias enquanto os outros servidores trabalham 22 dias”, questiona Cássio Gabus. Os vigilantes apresentaram parecer da PGE favorável a carga horária de 150h
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