Duda Lisboa: “não me via nesta fase em que estou”

Duda Lisboa (Foto: FIVB)

Com apenas 19 anos, a sergipana Duda Lisboa já é uma das principais jogadoras de vôlei de praia do mundo. Há mais de dez anos no esporte, a atleta tem no currículo a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014, dois campeonatos mundiais sub-21, três sub-19, um vice-campeonato mundial sub-23, o mundial escolar, o bronze nos Jogos Sul-americanos Santiago 2014 e inúmeras outras medalhas de Campeonatos Mundiais, Brasileiros e Sul-americanos.

Ao lado da medalhista olímpica Ágatha Rippel desde o começo de 2017, a sergipana ainda conquistou diversas medalhas no circuito mundial. Em entrevista ao Comitê Olímpico Brasileiro, Duda destacou o atual momento de sua carreira. Acompanhe.

COB – Qual é o balanço que você faz desse seu primeiro ano de parceria com a Ágatha?
Duda – O primeiro treino da parceria foi de ansiedade para o time todo, para saber como seria a nossa química. Isso é esperado no vôlei de praia, saber se vai dar certo ou não. Acho que deu certo. Depois dessa ansiedade inicial fomos evoluindo. A união foi crescendo, a parceria, a química dentro da quadra e a comunicação foi melhorando para uma se adaptar às diferenças da outra.

COB – Olhando lá para trás, ainda como atleta escolar. Você se enxergava nesse momento atual, tendo como parceira uma medalhista olímpica?
Duda – Não enxergava o ponto em que estaria hoje e nem que jogaria com uma atleta olímpica. Ainda era uma menininha nos Jogos Escolares, que jogava vôlei de quadra e de praia para o colégio. Então era um mundo muito escolar, muito de brincadeira e conhecimento. Não me via nesta fase em que estou agora.

COB – Como você aplicou a sua experiência no Vivência Olímpica Rio 2016 em sua carreira após os Jogos no Rio de Janeiro?
Duda – Foi no Vivência Olímpica que realmente conheci os símbolos olímpicos e a imensidão dos Jogos Olímpicos. Pude ver a diferença de um Mundial e de uma Olimpíada. Os olhares dos atletas para jogar uma partida são totalmente diferentes dos de um Campeonato Mundial. Eles estavam mais concentrados, com um olhar do tipo ‘eu quero jogar, eu quero estar naquele jogo’. Fiquei muito admirada com isso. Principalmente quando assisti ao jogo do Alison e do Bruno. A vontade e a vibração das pessoas em volta. E dos dois, com uma concentração incrível. O comprometimento, a vontade… O Vivência Olímpica me mostrou realmente o que é uma Olimpíada.

Comitê Olímpico Brasileiro – Você conquistou o Prêmio Brasil Olímpico de Melhor Atleta dos Jogos Escolares em 2014. Isso influenciou de alguma forma na sua carreira?
Duda – Influenciou bastante. Passei a gostar mais de esporte e de ter mais vontade para jogar os campeonatos. É muito importante participar dos Jogos Escolares, também para conhecermos outras modalidades, outros Estados e qual o esporte de cada um. Foi bastante importante para a minha carreira.

COB – O que você recomenda para outros jovens que estão nesse início de carreira como atleta escolar?
Duda – Recomendo que eles continuem estudando porque é algo muito importante para a vida. Um dia o atleta deixa de competir. E também recomendo fazer o que gosta, encontrar um treinador que possa auxiliar para o futuro e nunca desistir de um sonho. Por causa dos Jogos Escolares eu evoluí ainda mais, tive contato com símbolos olímpicos e isso foi um início para minha carreira.

Com informações do Comitê Olímpico Brasileiro

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