É! Não deu!

Nós até que merecíamos, não pelo “terceiro tempo” da partida que foi nulo, onde jogamos o jogo deles, mas sim, pelo “quarto tempo”, onde depois daquela lambança do Nei, logo aos 3 minutos – que quase põe tudo a perder – o time se inflamou e jogou tudo o que deveria ter jogado nos primeiros três tempos deste combate de 180 minutos.

Ficou provado que o Nei joga melhor no vestiário, pois depois da sua expulsão, mais-do-que-merecida, o time marcou dois gols “relâmpagos” aos 8 e 10 minutos, através de Jefferson Carioca e Mateus

Aliás, o Jefferson-Uri Gueller, entortava constantemente seus marcadores pela direita, cruzando bolas sempre perigosas, enquanto Mateus deixava os defensores da esquerda alvi-rubra, “aleijadinhos” e petrificados feito estátuas do nobre escultor mineiro.

E foi numa dessas investidas, com dribles desconcertantes que Mateus produziu o pênalti, investindo para cima do volante Jackson, que afoitamente o tocou, derrubando-o e fazendo soar o apito do alagoano Fernando Rogério Assunção, apontando para marca do cal.

Chegou a hora. Gil, tranqüilo como sempre, ajeitou a bola e eu, meu gravador; O volante parou e olhou e eu, olhei e parei, até de respirar; ele correu em direção à bola e eu na direção para melhor gravar o grito da torcida; Gil bateu na bola, eu na tecla de gravação; a trave defendeu o pênalti e eu desliguei o gravador ao som mudo dos torcedores.

A incredibilidade dos jogadores e decepção do Gil só se comparava a frustração da quase maioria dos 5.795 pagantes. E como um balão de gás murcho, o time se arrastou até o final do jogo, visivelmente sentido com o fracasso, deste herói de tantas outras ocasiões.

Fim de Jogo. Teríamos de enfrentar agora a Loteria dos pênaltis.

Listei os cobradores do Vila Nova e, quando ouvi do técnico Freitas Nascimento, que Gil iria bater o primeiro, a pedido dele, tremi nas bases. Infelizmente, não foram ilusórios os meus temores.

Resultado: MACAÉ = 2, GIL = 0.

Tem dias que a gente nem deve levantar da cama.

 A culpa pela desclassificação não é do Gil, antes seria, até com certa razão do Nei, que também não foi. Não existe um culpado, mas sim vários e, não foram os jogadores, muito pelo contrário, estes foram os vencedores do jogo.

Os culpados foram os chamados “deuses do futebol”, que caprichosamente aprontam, de vez em quando, estas traquinagens só para que o futebol tenha mais graça e seja sem dúvida o esporte mais imprevisível do mundo.

Por Carlos Lopes

carloslopes@infonet.com.br

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