Educação Física:CREF/SE destaca valorização da profissão

Gilson Dória (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Neste 1º de setembro, os profissionais de Educação Física em Sergipe celebram o dia da categoria cientes da valorização de sua profissão, mas ainda na busca melhorias. É o que se extrai das palavras do presidente do Conselho Regional de Educação Física de Sergipe – CREF/SE-, Gilson Dória. À frente da instituição desde quando esta se tornou regional em 2016, o dirigente destacou que desde que a profissão foi reconhecida há 19 anos, a valorização profissional foi um fato.

“Tivemos um aumento das universidades que formam profissionais, e hoje eles atuam em áreas diversas como a escolar, a pedagógica, a área de saúde, a área esportiva. Então houve sim uma valorização da profissão, com reconhecimento da sociedade e dos outros segmentos da saúde para os benefícios da orientação para a atividade física”.

Ainda segundo Dória, Sergipe conta atualmente com 3216 profissionais e 486 academias registradas – mas o trabalho de regulamentação continua. “Estamos desenvolvendo um trabalho no interior para regularizar os profissionais que atuam lá”. Diante deste trabalho, o presidente do CREF/SE ressaltou a importância da atividade ser conduzida por profissionais habilitados.

“É a mesma situação dos medicamentos. Se alguém toma remédio sem prescrição médica, corre o risco de ter um mal súbito por excesso ou por falta. Atividade física sem orientação é a mesma coisa. É necessário que o profissional faça avaliação e descubra qual a atividade será melhor para o indivíduo”. Apesar da valorização dos últimos anos, a categoria em Sergipe ainda busca resolver um problema: a oferta de educação física para os primeiros anos do ensino fundamental.

“Várias escolas municipais não oferecem educação física para as primeiras séries do ensino fundamental. Geralmente a atividade tem ficado sob responsabilidade de pedagogos polivalentes, e existe uma resolução que permite esse tipo de prática. Como eles não têm formação, a educação física não acontece e esse período fica perdido para a criança. Algumas prefeituras só colocam profissional de educação física a partir do 5º ano”. O dirigente destaca ainda que o tema vem sendo discutido. “Debatemos o assunto recentemente em uma audiência pública. Isso é questão de saúde pública, pois vai além da atividade física. Trata-se de formação do cidadão, de auxílio à área pedagógica”.

Por Igor Matheus

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