Espanhol e Real Madrid

Depois da humilhação imposta pelo Bayer Leverkusen, que emplacou “3 a 0”, no jogo de ida, do Grupo “B” da Liga dos Campeões, nesta quarta-feira, 15/09, Camacho, o novo treinador do Real Madrid, que veio substituir o português Carlos Queiroz, operou uma verdadeira revolução no time que iniciou a partida. Deixou Raúl e Casillas, que contraiu uma lesão durante o aquecimento, no “banco”, enquanto Figo e Zidane estão lesionados.

Resultado: o Real Madrid apresentou um futebol sem idéias e incapaz de criar perigo junto da baliza do adversário. Seu meio-campo foi incompetente; tanto que Beckham entrou no 2º tempo; deixando Ronaldinho órfão, lá na frente, o que lhe ocasionou uma péssima atuação, perdendo até um pênalti, só ficando abaixo de Roberto Carlos, que está atravessando um momento muito ruim, tanto na Seleção quanto no time madrileno.

Já o Espanhol foi mais atuante e poderia ter inaugurado o marcador aos 30 minutos, não fosse à incompetência do seu capitão Tamudo, que por duas vezes falhou na cobrança de penalti, que foi repetido devido à intromissão de Roberto Carlos. Aliás, esse tal de Tamudo, “tamudo”, “tasurdo” e tacego”. Errar duas vezes uma cobrança de Pênalti, é de amargar e, poderia comprometer a vitória de sua equipe não fosse o Maxi, camisa 10, aos 41 minutos consertar a “lambança” do seu colega, e dar número definitivo a partida. Nesta tarde, Maxi ganhou mais uma sílaba e foi o Máximo.

Na etapa complementar, nada mudou. O Real continuou jogando mal e se abateu ainda mais quando, logo no início, Ronaldo perdeu a grande chance de igualar o marcador, errando a penalidade máxima que foi defendida pelo excelente goleiro Kameni.

Camacho ainda tentou fazer alguma coisa e fez entrar Gutti, Beckham e Morientes, mas não teve resultado nas alterações e as coisas pioraram ainda mais com a expulsão do zagueiro Samuel, em uma falta totalmente desnecessária.

Até ao final da partida, o Espanhol criou ainda algumas oportunidades de perigo, mas não conseguiu concretizar, enquanto, do outro lado, o dado mais significativo acabou por ser a expulsão de Michel Salgado em período de descontos.

O árbitro Lizondo Cortés, complicou muito o jogo e teve uma atuação sofrível. Marcou dois pênaltis inexistentes, inverteu algumas faltas e não coibiu a violência como deveria. Ao final da partida distribuiu 6 cartões amarelos: Pochettino, De la Peña e Tamudo, pelo Espanhol; Roberto Carlos, Helguera e Samuel; e dois vermelhos, para Samuel aos 32 e Salgado aos 51, ambos no 2º Tempo.

FICHA TÉCNICA

ESPANYOL: Kameni; Ibarra, Lopo, Pochettino, David García; Ito, De la Peña, Maxi (Coro aos 90’), Serrano; Dani (Fredson, aos 67’) e Tamudo.

REAL MADRID: César; Salgado, Pavón (Guti, aos 46’), Samuel, Roberto Carlos; Helguera, Celades; Juanfran (Beckham, aos 55’), Owen (Morientes, aos 65’), Solari; Ronaldo.

GOLS:
1-0 (41´): Maxi.

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