Fernandes, novo técnico do Confiança:”será mais difícil”

(Fotos: Igor Matheus/ Portal Infonet)

De volta ao Confiança após um ano, o técnico Roberto Fernandes trouxe na bagagem o histórico de ter tirado o time azulino da lama em que se encontrava na Série C em 2016. Então na zona de degola, o Confiança conseguiu encerrar o Brasileiro do ano passado em sexto lugar. Agora mais uma vez diante de uma equipe na zona de rebaixamento, o treinador ressaltou durante sua apresentação nesta quarta-feira, 19, no Sabino Ribeiro, que o trabalho será ainda mais complicado que o do ano anterior.

“Considero este trabalho até mais difícil do que no ano passado. Primeiro porque em 2016 tínhamos um número de jogos maior para podermos pontuar. Segundo porque tivemos a oportunidade de dar uma mexida no elenco dentro do perfil que gostamos de trabalhar. Não que os atuais jogadores estejam fora do perfil, mas quando os atletas já me conhecem, isso poupa tempo”.

Apesar disso, o técnico azulino destacou que o equilíbrio entre as equipes da chave do Confiança é um fator favorável. “A diferença de pontuação entre os times é menor que a que tivemos no ano passado. Se o trabalho encaixar rápido e os resultados aparecerem, podemos até sonhar com aquele algo mais que escapou em 2016”. O treinador também ressaltou que apesar da limitação de não poder mais contar com novas contratações, conhece bem o atual elenco azulino.

Fernandes: "temos pontuação para tentar sonhar um pouco mais longe"

“Conheço quase 90% desse grupo. Há jogadores que estavam aqui no ano passado, outros que foram atletas meus em outros clubes, como o Madona, o André Beleza, o Diogo, e antigos adversários, como o Frontini. O Tito foi uma grata revelação no estadual, tornou-se ídolo em pouco tempo, e é sempre bom contar com um jogador que é artilheiro”.

Ciente da responsabilidade de tirar o Confiança da situação complicada em que está, Fernandes destacou que a matemática do atual campeonato torna tudo possível. “O que vai diferenciar o rebaixamento de uma classificação não será mais do que quatro pontos. Das dez equipes do grupo, oito terão possibilidade de classificação até a última rodada. E não teremos rebaixamento definido cedo. Até a última rodada, seis equipes podem correr risco de rebaixamento. A margem de erro é muito pequena”.

Por fim, o treinador destacou o que o fez retornar ao time sergipano. “Ter conseguido tirar o Confiança do rebaixamento ano passado foi um resultado que me deixou satisfeito, mas ficou um gostinho de quero mais. Essa é a terceira vez em que assumo um time em uma condição de escapar do rebaixamento com um percentual de aproveitamento que dá chance de classificação. Temos pontuação para tentar sonhar um pouco mais longe”.

Por Igor Matheus

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