Histórias de sergipanos que superam os desafios

Maria Gilda recebe homenagem dos Escoteiros (Fotos: Portal Infonet)

A aposentadoria precoce transformou Maria Gilda em atleta de ponta

Durante a corrida que marca o Dia do Trabalhador, 1º, a equipe do Portal Infonet ouviu relatos de atletas que vencem diariamente vários desafios até chegar ao pódio. Três atletas com histórias diferentes, mas em comum uma palavra que faz parte do vocabulário desse trio: superação.

Aos 41 anos, a atleta Maria Gilda dos Santos, conta que aos 22 anos foi aposentada por invalidez. O problema de saúde foi o incentivo que ela precisava para mergulhar no esporte. “Quando recebi aquele diagnóstico de invalidez aos 22 anos percebi que ainda tinha muito para conquistar e comecei a realizar a minha habilitação com esportes como a natação, basquete, paraatletismo e o parabadminton. Nunca mais parei”, fala à atleta que por conta do tratamento de reabilitação teve que ficar fora do estado de Sergipe.

“Fui morar em São Paulo por conta do tratamento de reabilitação e fiquei lá durante 13 anos, nessa época eu trabalhei como auxiliar administrativa e como cobradora também. Foi um  período difícil, mas após esse tempo voltei para a minha terra que é Sergipe e aqui me dedico ao esporte”, conta Maria Gilda que destaca as conquistas.

“Como atleta já participei de competições em vários estados e no ano passado tive a honra de disputar o Mundial de Parabadminton em Stoke Mandeville, Inglaterra. Fui como atleta da seleção Brasileira. Essa conquista foi muito importante para mim e todos os dias, apesar das dificuldades porque sou atleta do Bolsa Atleta da prefeitura, mas preciso de um patrocínio para chegar mais longe. Apesar das dificuldades eu venço os desafios”, ressalta a atleta que será uma das escolhidas para carregar a tocha olímpica em Sergipe.

“Esse convite me deixou muito honrada e no dia 28 eu estarei representando o meu estado de Sergipe como uma das atletas que levará a tocha Olímpica”, diz orgulhosa.

Mãe, cabeleireira, atleta e cristã, Maria Cleudize é exemplo de superação

Do salão para as pistas

Há três anos, a cabeleireira, que também é mãe, estava com 68 Kg. O peso não agradava Maria Cleudize Bomfim da Silva que decidiu emagrecer. “Comecei a caminhar primeiro e depois percebi que as pessoas também corriam na pracinha perto de casa então comecei a correr e com três meses de corrida eu já estava competindo com a Corrida de São Cristóvão que são 25 quilômetros. Nessa corrida eu fiquei em terceiro lugar na minha categoria”, salienta a atelta que nunca mais parou.

“Eu gostei de subir ao pódio e nunca mais parei. Toda competição que participo eu subo no pódio. A corrida é muito importante para mim hoje. Já participei de competições e não vou parar”, fala Maria Cleudize que deixa escapar um sonho.

“Eu sonho um dia competir em uma maratona internacional. Não é nada certo, mas um sonho que almejo na minha vida, mesmo aos 39 anos, sei que posso chegar lá”, afirma.

Alisson Barbosa segura orgulhoso o troféu após ficar afastado das competições por sete anos

De volta

Aos 22 anos, Alisson Barbosa chegou a ficar afastado das competições durante sete anos, mas a paixão pela corrida falou mais alto e o atleta tem superado os desafios e está de volta aos pódios. “Hoje na corrida do trabalhador eu percorri os 8 Km e fiquei em quinto colocado no geral. Aos poucos vou retomando as competições e conquistando mais no esporte”, destaca.

Por Kátia Susanna

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