Mulheres se reúnem para treinão inédito de jiu-jitsu

(fotos: Igor Matheus/ Portal Infonet)

Déborah Costa

Alliny Karen

A beleza feminina e a beleza da arte suave do jiu-jitsu. Juntar ambas no mesmo lugar parece uma ideia aparentemente simples. Entretanto, só foi acontecer pela primeira vez em Sergipe na tarde deste sábado, 28, na primeira edição do “Mulher no Tatame”, iniciativa que reuniu lutadoras, atletas e alunas de jiu-jitsu de todas as academias do estado para um grande treinão de confraternização. Realizada na academia Nova União, em Aracaju, a iniciativa juntou nada menos que 52 adeptas e comprovou a já maciça presença feminina nas artes marciais.

Além de reunir mulheres de várias idades e profissões, como arquitetas, engenheiras, estudantes e profissionais de educação física, o evento foi prestigiado por atletas graduadas e com grande histórico de títulos no jiu-jitsu tanto dentro como fora do estado, como as faixas-marrons Líbia Gonçalves, Lilian Beatriz e Alinny Karen, que puxou o treino. De acordo com Déborah Costa, organizadora da realização e faixa-roxa de jiu-jitsu, um dos objetivos do “Mulher no Tatame” é a integração. “Nos treinos, muitas academias têm algo como 20 homens e uma mulher só. Esta ação foi uma forma de reunir todas as atletas de todas as academias, sem critério de graduação ou peso, e também, de promover um encontro que ficasse acima da rivalidade das equipes”.

Bicampeã pan-americana e vice-campeã mundial, Déborah ressalta ainda que o “Mulher no Tatame” é um primeiro passo para movimentar as competições de jiu-jitsu na categoria feminina no estado, que são escassas. “Não temos com quem lutar aqui. Na maioria das vezes, precisamos ir para outros estados”, pontua. Já a faixa-marrom Alinny Karen, que traz no currículo um bicampeonato mundial e os canecos do Rio Open e do Argentina Open, aprovou a iniciativa e torce pela continuidade do projeto.

“E olhe que não deu para reunir todas. Foi a primeira edição e espero que muitas outras venham sem seguida. Espero ver todas essas garotas competindo também”, diz. Déborah Costa, por sua vez, garante que outras edições estão sendo discutidas. “Pretendemos revezar os locais. Em cada academia deverá ser feita uma edição”, disse.

Por Igor Matheus

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