Assembleia Legislativa recebe o presidente da UNALE

 (Foto: Maria Odília/ALESE)

O presidente da União dos Legislativos e Legisladores do Brasil (Unale), deputado José Luis Tchê (PDT/AC), visitou na manhã da última quinta-feira, 29, a Assembleia Legislativa de Sergipe. Ao fazer uso da palavra, na tribuna da Casa, o parlamentar destacou que dentre algumas questões pontuais que merecem ser discutidas, também é relevante falar da questão em torno de um Pacto Federativo e da renegociação dos juros das dívidas contraídas pelos Estados com a União.

“É uma honra muito grande poder retornar a Sergipe. Esse era um compromisso que assumimos quando da nossa eleição em Florianópolis (SC) de que iríamos visitar todos os Estados do Brasil. Já visitamos Pernambuco, Espírito Santo e Alagoas, mas ainda faltam oito Assembleias, como São Paulo e Mato Grosso. Por onde tenho passado digo que a Unale tem 15 anos de existência, que ela é uma árvore que precisa dar frutos. Tem que sair dos debates e discussões e partir para as práticas objetivas”, disse o deputado José Luis Tchê (PDT/AC).

O presidente da Unale, que já foi tesoureiro e secretário da entidade, disse que precisava fazer política, diferentemente do que fizeram seus antecessores, só de dedicaram às questões administrativas. “Estamos discutindo a questão do Pacto Federativo que tem sido tão propagada e tão falada. O presidente José Sarney (PMDB) nomeou uma comissão formada por notáveis, todos sem mandato, para que fosse feitas discussões sobre o Pacto. Esse é o momento das Assembleias Legislativas darem as mãos”, convocou.

Dívidas 

José Luis Tchê também destacou a importância de se tratar do processo de renegociação das dívidas dos Estados com a União. “levantamos essa bandeira nos anos 90 quando ficou clara a necessidade de se equacionar as dificuldades financeiras encontradas. Em 99 as dívidas dos Estados com a União geravam algo em torno de R$ 93 bilhões; agora a dívida com a União chega aos R$ 428 bilhões. Isso não tem cor partidária, não se fala no governo Dilma, Lula ou FHC”.

“Há um processo de reconhecimento e valorização da dívida. Existem governos que pagam a divida em dia. Ano passado o governo federal pagou para a dívida interna R$ 29 milhões de juros. Já os Estados pagaram para a União R$ 13,3 bilhões de juros. Isso dá quase 440 vezes mais que a União pagou. Esse juros que os Estados pagam são para banqueiros nenhum botar defeito. É preciso se renegociar esses juros. Pagamos uma carga tributária de primeiro mundo e prestamos serviços públicos de terceiro!”, encerrou o presidente da UNALE.

Fonte: Ascom/ALESE

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