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Pastor Jonny: alternativa em construção (Fotos: Alberto Dutra/CMA) |
Os vereadores reeleitos à Câmara de Aracaju estão divididos quanto à escolha do futuro presidente do Poder Legislativo Municipal. Na tarde desta quinta-feira, 20, os vereadores Jailton Santana (PSC) e Ivaldo José (PSD) renunciaram a disputa pela Presidência da Câmara e anunciaram apoio ao vereador Jonny Marcos [pastor evangélico – PRB), que atualmente desempenha a função de vice-presidente da Câmara de Vereadores.
Ao justificar o apoio, o vereador Jailton Santana declarou que não encontrou entendimento com o prefeito eleito João Alves Filho (DEM) para a sua candidatura. Em conversa que teve com o prefeito eleito, Jailton Santana ouviu que a preferência dele para o cargo de presidente seria um dos vereadores eleitos pelo DEM. Sem concordar com esta posição do prefeito eleito, Jailton Santana optou por enfrentar os democratas declarando apoio ao oponente Jonny Marcos.
Com estes dois votos, o Pastor Jonny conquista apoio da maioria dos vereadores reeleitos. Além de Jailton e Ivaldo José, já declararam apoio ao Pastor Jonny, os vereadores Valdir Santos (PT do B) e Robson Viana (PMDB).
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Jailton: sem apoio do Executivo |
Embora otimista, o Pastor Jonny não canta vitória. “Estamos formando um grupo”, diz. “Estou feliz pelo reconhecimento dos colegas, mas vencerá quem conquistar pelo menos 13 votos”, considera.
Ainda estão indecisos os vereadores Émerson Ferreira (PT) e Dr. Gonzaga (PMDB). “É preciso que os candidatos tragam as propostas”, esquiva-se Émerson.
Enquanto os vereadores Emmanuel Nascimento (PT) e Nitinho Vitalle (DEM) se mantêm candidatos. “É um direito de todos, a candidatura. A eleição ainda é dia primeiro, o que pesa é que sou do PT. Mas comigo está tudo bem”, relata Emmanuel Nascimento, sem cogitar possibilidade de renúncia à reeleição.
Entre os novatos, o vereador Iran Barbosa (PT), o campeão de votos nas urnas no mês de outubro, também declara-se candidato ao cargo. Ele se considera legitimado para a função em decorrência da experiência acumulada a partir dos mandatos de vereador e também de deputado federal. “Estou afastado, não deu para fazer articulação, mas meu nome está à disposição”, revela o parlamentar. “Não por ter sido o mais votado, mas pela experiência parlamentar na Câmara de Vereadores e como deputado federal. São instrumentos que servirão para efetivamente defender a iminha candidatura”, observa.
Por Cássia Santana
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