Subiu para 47 o número de prisões realizadas pela Polícia Militar em Sergipe por causa de crimes eleitorais. A maior parte dessas ocorrências está relacionada à compra de votos e boca de urna.
Apesar do número significativo de prisões, as eleições foram consideradas tranquilas em Sergipe. “É inquestionável que o clima reinante nas eleições de Sergipe é de tranquilidade. Não havia animosidade ou hostilidade, entretanto, muitos desobedeceram a legislação eleitoral, o que resultou em 51 prisões”, comenta coronel Paulo Paiva, sub-comandante da Polícia Militar de Sergipe.
De acordo com dados da PM, foram 24 ocorrências de compra de votos, 10 de boca de urna, quatro com desobediência e três com distribuição irregular de material de campanha com três, entre outros casos. A maioria dos fatos ocorreu nos municípios de Aracaju e Lagarto. “Essas pessoas foram conduzidas à delegacia para lavratura de termo circunstanciado de ocorrência. A maioria foi presa em flagrante delito e está custodeada pela Polícia Civil, à disposição da Justiça Eleitoral”, explica o sub-comandante.
Ainda de acordo com o coronel, as pessoas que estão presas deverão ser submetidas a audiência de custódia. “Toda e qualquer pessoa que é presa, seja por crime comum ou eleitoral, é conduzida à presença da autoridade policial judiciária. O delegado formaliza a prisão e a pessoa fica à disposição da Justiça. Normalmente, a pessoa é submetida à disposição a audiência de custódia, no qual o magistrado, confirma a prisão ou relaxa. Quando isso acontece, a pessoa responde em liberdade. Caso contrário, a pessoa permanece presa até que consiga um habeas corpus ou pagar fiança”, detalha.
A operação, conforme Paiva, que mobilizou praticamente todo o efetivo da PM, ocorreu de acordo com o planejamento inicial. “Conseguimos atingir a meta que era garantir ao eleitor sergipano o direito de votar e de exercer sua cidadania com segurança e tranquilidade”, finaliza Paiva.
Prisões
Ao todo, foram 51 prisões que resultaram na apreensão de R$ 63 mil. Três dos cinco presos em Itabaiana foram soltos após pagar fiança de R$10 mil fixada pela Polícia Federal. A procuradora eleitoral Eunice Dantas afirmou que o Ministério Público Federal (MPF) está de olho nas suspeitas de compra de voto por cabos eleitorais na capital e interior do Estado. Segundo ela, o MPF vai averiguar o envolvimento de candidatos nas práticas ilícitas.
por Verlane Estácio
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