Déda acredita que Belivaldo irá para TCE

Déda: Belivaldo é o nome qualificado para o TCE (Foto: Arquivo Infonet)

O governador Marcelo Déda reuniu jornalistas no início da tarde desta segunda-feira, 5, para falar sobre os encaminhamentos da Petrobras e Vale para a exploração de carnalita em Sergipe, mas acabou falando um pouco da crise política institucionalizada com o rompimento com o agrupamento liderado pelo senador Eduardo Amorim depois da antecipação das eleições para a escolha da nova mesa diretor da Assembleia Legislativa.

O governador começou a entrevista com um alerta dizendo que não falaria sobre os episódios políticos, mas reconheceu a sede dos jornalistas por um posicionamento dele sobre a crise. “Esse povo todo que está aqui não é para saber de petróleo nem de gasolina, quer saber é de incêndio”, brincou.

Mas continuou advertindo que não falaria sobre a crise política. “Não vou falar sobre política, vocês todos, que são mais inteligentes do que eu, sabem que a idade traz experiência. Eu só vou falar de política quando completar 52 anos, estou com 51 ainda. No dia 11 de março faço 52, estarei mais velho, então vou pensar com mais experiência sobre o que está acontecendo”, desconversou.

No entanto, após anunciar os entendimentos da Petrobras com a Companhia Vale para a exploração da carnalita em solo sergipano, Marcelo Déda quebrou o silêncio, reconhecendo que a crise teria ocorrido de forma pública e desabafou: “o governo do Estado não parou para ver a crise, continuou desenvolvendo o seu papel”.

Na entrevista, Marcelo Déda defende que os deputados devem manter a postura inicial pela indicação de Belivaldo Chagas para o Tribunal de Contas do Estado. "A escolha do conselheiro a ser indicado para o TCE compete á Assembleia, que tomará deliberação no momento que achar mais conveniente", comenta o governador. "Nosso secretário de Educação, Belivaldo Chagas, é um dos políticos mais queridos do Estado, pela seriedade e lealdade. O líder da oposição, Venâncio Fonseca, deu declaração de voto a ele não por acordo de maioria, mas porque considera o nome adequado para representar a Assembleia na composição do TCE", ressaltou.

Para o governador, a crise política não deve afetar os entendimentos dos deputados estaduais quanto à indicação para o Tribunal de Contas. “Este é um assunto que ultrapassa as fronteiras partidárias e, se houver mudanças, nesta lista não é problemas nosso. Belivaldo continua com nossa solidariedade”, disse Déda.

Déda garante que todos os deputados do Partido dos Trabalhadores permanecerão unidos em defesa de Belivaldo Chagas, apesar de surgir nos bastidores uma movimentação pela indicação de Susana Azevedo. “Belivaldo é um nome qualificado, é um nome que Sergipe espera ver no Tribunal de Contas. Portanto, para que Belivaldo não seja conselheiro é preciso que tragam política para dentro do debate do Tribunal de Contas porque ele teve apoio até da oposição”, considerou Déda, numa referência ao requerimento que o líder do Governo na Assembleia, deputado Francisco Gualberto, possui com a indicação de Belivaldo e subscrito por todos os demais parlamentares.

Por Cássia Santana

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