Déda diz que muitos políticos botam a carapuça na cabeça

Marcelo Déda: "Não é problema do meu discurso" (Foto: Osmar Rios/Estudante Jornalismo UFS)

Na ocasião da solenidade de inauguração da 3ª Delegacia Metropolitana no bairro Santos Dumont, o governador Marcelo Déda (PT) afirmou que não entendeu a reação da deputada Angélica Guimarães ao discurso que ele fez na cidade de Japoatã, terra natal da presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe.

“Em certos setores da política sergipana há uma ansiedade muito grande de colocar a carapuça na cabeça. Todas as vezes que se combate a prática de traição na política, alguém aparece para colocar a carapuça na cabeça”, destaca.

De acordo com Marcelo Déda, não se referiu a Angélica Guimarães quando falou de traição no discurso da inauguração de uma quadra e nem ao menos mencionou o nome da deputada.

“O que eu mencionei em Japoatã foi um episódio registrado na eleição de prefeito daquele município em 2006, quando eu fui à Japoatã votar em ‘Branco’, o candidato a prefeito e expliquei isso aos aliados, que fui cumprir a minha palavra e fui leal com o meu compromisso. Não citei nome de outras pessoas nem fiz acusações, agora, se alguém colocou a carapuça não é problema do meu discurso”, alfineta.

Nota do PSC

O senador Eduardo Amorim (PSC) enviou nota à imprensa, intitulada: PSC estranha discurso de Déda contra Angélica. Confira:

"O Partido Social Cristão (PSC) recebeu com grande estranheza a notícia do pronunciamento do Governador Marcelo Déda, em Japoatã, quando tratou com deselegância uma das mais ilustres filhas desta cidade, a deputada estadual, Angélica Guimarães, presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe.

Ao destratar assim uma deputada estadual da mais irretorquível conduta, o Governador não está apenas desrespeitando uma representante do povo, mas desrespeita também o colégio de eleitores de nosso Estado, o povo honrado e ordeiro de Japoatã, e agride não a história desta mulher singular, mas agride sua própria história de modo irreversível e desnecessário.

Não é este tipo de procedimento escolhido pelo Governador que caracteriza o PSC. Nossa pauta é trilhada pelo respeito ao próximo, pela educação em não destratar ninguém em sua própria casa, pela ética de conduta e pela liturgia de respeito ao cargo que todo homem público precisa reverenciar".

Senador Eduardo Amorim – PSC-SE

Por Aldaci de Souza

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