Deputados encontram alas e pediatria do Huse com superlotação

Deputados visitaram o Huse e conversaram com pacientes e funcionários (Foto: Assessoria Parlamentar)

Os deputados estaduais Georgeo Passos (Cidadania), Rodrigo Valadares (PTB), Kitty Lima (Rede) e Dr. Samuel Carvalho (PPS), que integram o grupo G4, criado para fiscalizar o Estado, estiveram na manhã desta terça-feira, 18, no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) verificando a situação da Unidade de Saúde. As Alas Azul e Verde foram as que apresentaram mais problemas com superlotação e demora no atendimento.

Outro setor que chamou a atenção dos parlamentares foi a Pediatria. De acordo com a deputada Kitty Lima muitas mães aguardavam atendimento desde a segunda-feira, 18. “Quando chegamos só tinha um médico para atender e tinha uma quantidade muito grande de crianças. Está ai um surto de dengue, muitas crianças com o sintoma aguardando desde ontem sentados numa cadeira dura. As mães reclamaram da falta de informação e do tratamento por parte da equipe”, explica.

A deputada disse que entende que existe um problema sério com as Unidades Básicas de Atendimento (UBS) que não atendem a contente, e isso acarreta na superlotação do Huse. “Entendemos a situação, mas é preciso pontuar o que acontece ali para que possa ser resolvido. Conversamos com os responsáveis para que possamos juntos encontrar uma solução, o que não pode é brincar com a saúde, principalmente das nossas crianças e com pacientes oncológicos”, enfatiza.

Os problemas encontrados no Huse serão levados pelo G4 à Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).

SES

A superlotação da pediatria se deve ao momento mesmo, quando várias crianças acabam adoecendo e lotam os hospitais. Isso não ocorre somente no Huse, mas em todas as pediatras do Estado. É a sazonalidade. Está se aproximando o inverno, muitas doenças respiratórias aparecem. Tem a Dengue também.

Em relação à Ala Verde e Azul, é a questão da pequena complexidade. 95% dos casos deveriam estar nas unidades básicas de saúde.

Os parlamentares visualizaram apenas um médico porque estava ocorrendo a troca de plantão. Mas tinham quatro profissionais. Naquele momento, no local, realmente só tinha um. Mas os outros estavam no hospital, tanto os plantonistas, atendendo em outras áreas, quanto os diaristas.

Por Karla Pinheiro

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