Cerca de R$ 207 mil pertencentes à Câmara Municipal de Lagarto ainda continuam bloqueados, como parte de uma decisão judicial, já derrubada, em uma ação movida contra o Legislativo pela viúva do ex-vereador Antonio Simões Alves. O dinheiro seria para pagar uma ação pecuniária que já tramita há 27 anos na Justiça.
De março de 1986 a abril de 1987, o parlamentar foi afastado de suas funções por quebra de decoro parlamentar. Ele recorreu da decisão da Câmara e conseguiu retornar ao cargo, sendo que pediu no Judiciário o pagamento dos 14 meses de salário que ficou sem receber fora da função.
A assessoria jurídica do Legislativo fez um pedido à desembargadora Clara Leite de Rezende para liberar esse valor específico, referente ao duodécimo de fevereiro. A expectativa dos advogados, é que uma decisão seja proferida nos próximos dias, uma vez que no dia 6 de julho foram juntadas ao processo as manifestações contrárias das partes envolvidas no processo.
De acordo com o presidente da Câmara, vereador Wilson Fraga de Almeida, o “Xexéu” (PSDB), o bloqueio desse valor tem gerado dificuldades financeiras para o município. “Mesmo com a liberação do duodécimo integral, deixamos alguns compromissos sem quitar em sua totalidade. Esperamos que a desembargadora seja solidária com a Câmara e determine, o mais rápido possível, o desbloqueio”, aguarda Xexéu.
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