Eleições sergipanas reúnem mais de 29 mil trabalhadores

Serão mais de 29 mil trabalhadores nas eleições 2010 (Foto: Arquivo Infonet)
Dia 03 de outubro, o eleitor exerce umas das maiores ações cidadãs de uma democracia: o voto. Para assegurar que este ato decorra de maneira organizada e segura no Estado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SE), preparou uma equipe de Juízes e promotores eleitorais, mesários, servidores e outros profissionais que garante o sucesso das eleições 2010.

Dados

Segundo dados disponibilizados pela Coordenadoria de Planejamento Estratégico de Gestão do TRE/SE, todo o quantitativo da força de trabalho que atuará na eleição sergipana já foi definido pelo órgão. Ao todo, trabalharam aproximadamente 17.556 mesários nas sessões, sendo 1.640 compostos por voluntários.

Roberta Feitosa, diretora de planejamento do TRE/SE (Fotos: Portal Infonet)
Formando as juntas eleitorais, presididas por um juiz de direito e que podem ser o próprio juiz eleitoral, foram selecionadas 612 pessoas. Além disso, são 82 juízes e promotores eleitorais, 1.924 representantes de juiz, 220 servidores do TRE/SE e 106 servidores requisitados pelo referido tribunal.

Para agilizar e garantir a segurança, aproximadamente 4.600 policiais militares, federais e civis atuarão nos municípios. Também foram organizadas 2.885 pessoas para manter o apoio nos locais de votação e 2.062 motoristas. Toda esta equipe foi distribuída e atuará nas mais de 4.500 seções eleitorais, sendo 142 sessões agregadas e 4389 efetivas.

Segundo a diretora de Planejamento do TRE/SE Roberta Barreto, quem trabalha nas eleições como mesário, por exemplo, possuem certas vantagens. “Os trabalhadores são dispensadas do trabalho pelo dobro de dias da votação. Em caso de empate na participação em concursos públicos, a atuação nas eleições será medida de desempate. Além disso, em qualquer momento recebemos voluntários para mesários”, acrescenta.

Urnas eletrônicas

Serão 5.134 urnas nos locais de votação em Sergipe
No dia da eleição serão disponibilizadas exatamente 4392 urnas eletrônicas nas sessões eleitorais espalhadas nos municípios sergipanos. Além disso, estarão preparadas 98 urnas que servirão para os pontos de justificativa e mais 644 sobressalentes – ou reservas -, em caso de eventuais problemas. Serão 5.134 para todos os locais de votação do processo eleitoral.

De acordo com o secretário de Tecnologia da Informação do TRE, José Carvalho Peixoto, o órgão preparou 612 técnicos de urnas para ficarem a postos. “Estes profissionais estarão espalhados nas zonas eleitorais, com um técnico em cada município. Isso vai depender também de cada urna que estiver em produção. Eles foram contratados através de uma solicitação com uma empresa que nomeou a comissão. Optamos pelos melhores técnicos, alguns possuem até nível superior”, conta.

Preparação

O processo de organização das urnas envolve a fase de preparação e fiscalização do voto eletrônico, sendo desenvolvidos por técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Inicialmente, são definidos os programas computacionais que serão utilizados em todo o processo eleitoral.

José Carvalho Peixoto, secretário de Tecnologia da Informação do TRE
“Em um período de 180 dias antes da eleição, o TSE apresenta as especificações, documentação e os códigos fontes dos programas aos especialistas de informática indicados pelos Partidos Políticos. Esses profissionais irão acompanhar e verificar o funcionamento das urnas e dos microcomputadores. Neste ano, tivemos somente as presenças do MP e do Partido dos Trabalhadores (PT)”, explica o secretário.

Ele relata que 20 dias anteriores às eleições, em uma cerimônia pública com a presença da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público (MP) e representantes de Partidos Políticos, os sistemas eleitorais são compilados, assinados digitalmente e lacrados.

Após todo este processo, seguem os procedimentos para a preparação e lacração das urnas eletrônicas. “Depois de tudo isso, o sistema de votação eletrônica começa a funcionar a partir das 8h para receber os votos, e às 17h os mesários encerram as urnas”, esclarece o secretário. Com o fim da votação, é emitido um Boletim de Urnas, onde existem informações relativas às zonas, sessões, tempo de votação e quantidade de votos, por exemplo.

Ele acrescenta que não há possibilidade de alterações ou fraudes nos sistema de urnas. “Qualquer intervenção será registrada em um mecanismo presente nos aparelhos. Assim, são emitidas três vias do boletim de urnas, sendo que uma é afixada na porta das sessões, outra no local de apuração. Além disso, são entregues 15 cópias para os fiscais dos partidos presentes nas sessões, como forma de manter a transparência das votações”, esclarece.

Por Victor Hugo e Raquel Almeida

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