Eleições suplementares: Convenções partidárias agitam São Francisco

Processo eleitoral em São Francisco já está em andamento (Foto: TRE)

A Justiça Eleitoral iniciou nesta sexta-feira, 11, o prazo para o registro dos candidatos que pretendem disputar as eleições suplementares de São Francisco, que serão realizadas no dia 1° de dezembro próximo. Os partidos políticos iniciaram as convenções partidárias nesta sexta-feira, movimentando o município. Mas os cabos eleitorais só poderão iniciar a campanha quando os partidos políticos protocolarem o pedido de registro de candidatura à Justiça Eleitoral.

Os partidos devem fazer o registro após as convenções e terão prazo até a próxima quarta-feira, 16, para informar à Justiça Eleitoral o nome dos candidatos que disputarão os cargos de prefeito e de vice-prefeito do município. De acordo com o chefe de cartório em exercício Carlos André Lucena, da 19ª Zona Eleitoral, os partidos políticos podem formalizar o pedido através da internet, no site do Tribunal Regional Eleitoral, mas as lideranças partidárias são obrigadas a protocolar o documento pessoalmente na sede da 19ª Zona Eleitoral, instalada na cidade de Propriá.

Audiência pública

As urnas eletrônicas serão preparadas em audiência pública, que será realizada no dia 25 de novembro, em Aracaju, conduzida pelo juiz Marcos Antonio Garapa, membro do TRE. Mas o processo eleitoral em si está sendo conduzido pelo juiz Evilásio Correia de Araújo Filho, titular da 19ª Zona Eleitoral, que contará com apoio e logística do TRE. Conforme o chefe de cartório, a situação está tranquila, sem anormalidades na Zona Eleitoral. “Está tudo tranquilo, sem intercorrências”, resume Lucena.

As eleições suplementares que serão realizadas em São Francisco foram convocadas como consequência da decisão judicial que cassou o mandato da ex-prefeita Altair Santos Nascimento e do então vice-prefeito Manoel Messias Nascimento Araújo. Eles foram eleitos em 2016, mas tiveram mandato cassado por compra de votos.

A Procuradoria Regional Eleitoral pediu a cassação dos respectivos mandatos, baseando-se em investigações que atestam a promessa de empregos públicos e até liberação de recursos para reformar imóveis privados em troca de apoio político. Há relatos, no processo judicial, que o voto foi trocado até por bebidas alcoólicas.

Além da perda do mandato, os ex-gestores estão inelegíveis, proibidos de disputar eleições por um período de oito anos. O vereador Gilvânio Santana Silva, que à época presidia a Câmara Municipal de Vereador, está exercendo o cargo de prefeito do município, com mandato tampão que se encerrá com a posse do futuro prefeito da cidade.

por Cassia Santana

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