Entidades discutem transparência no terceiro setor

Entidades comunitárias se reúnem por mais transparência (Fotos: Portal Infonet)

Na tarde desta quinta-feira, 09, várias entidades comunitárias se reuniram para discutir a transparência no terceiro setor, constituído por organizações que tem como objetivo gerar serviços de caráter público. Associações de moradores de Aracaju e municípios do interior do estado estiveram presentes para dialogar sobre o assunto e aprender mais para passar a sua comunidade. A promotora do terceiro setor do Ministério Público Estadual (MPE), Ana Paula Machado, também participou da plenária.

O intuito da plenária é que a população possa cada vez mais fortalecer o movimento comunitário. É o que diz Adriana Oliveira, presidente da Federação Estadual das entidades comunitárias de Sergipe (Fecs). Ela explica que a plenária serviu para que os associados saibam o papel do terceiro setor e entendam a importância da transparência.

Adriana Oliveira, presidente da Fecs

“Muito importante que as associações de moradores possam ter sua própria transparência e fazer seus trabalhos cientes de sua responsabilidade”, explicou a presidente da Fecs. “É importante que a comunidade veja o MP como um parceiro e que isso facilite na comunicação entre todas as vias. E o nosso papel é levar conhecimento às associações”, completou.

Josinaldo Melo de Andrade faz parte da associação de moradores do povoado Palestina, localizado em Nossa Senhora do Socorro. Ela conta que as entidades comunitárias são as primeiras prejudicadas quando não há transparência. “Quando a entidade recebe uma verba de subvenção e logicamente faz seu trabalho, ela tem a sua prestação de contas. Mas no montante em que o parlamentar recebe, se não tem aquela definição concreta de prestação de contas, as entidades saem prejudicadas”, disse Josinaldo.

Josinaldo é representante dos moradores da Palestina, em Socorro

Para o representante da Palestina, a população ainda não está preparada para trabalhar com transparência. “Isso precisa ser trabalhado mais, chamar mesmo a comunidade, uma aproximação mais justa para ter um diálogo mais amplo”, completou.

A plenária ocorreu durante a tarde desta quinta-feira, 09, na Câmara dos Vereadores de Aracaju.

Por Helena Sader e Verlane Estácio

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