Estudantes e ativistas sociais fazem ato contra o Governo Federal

Manifestantes ocupam praça para criticar corte de verbas e reforma da previdência (Fotos: Portal Infonet)

Estudantes, sindicalistas e trabalhadores de diferentes segmentos do mercado e ativistas sociais agitam o centro de Aracaju, em manifestação que se caracteriza como ato de protesto à política do governo Jair Bolsonaro (PSL). Trata-se da 3ª Grande Convocação da União Nacional dos Estudantes (UNE) sintetizada em ato de resistência contra os cortes de verbas públicas aplicados pelo Governo Federal às universidades públicas e institutos federais de ensino.

Lápis gigantes são usados como símbolo para fortalecer a educação

Com palavras de ordem e tambores que emplacam ritmos marcantes, os manifestantes se concentraram na praça General Valadão carregando grandes lápis em formato de armas e exibiam grandes tesouras que indicavam os cortes públicos, além de entoar cantigas e palavras de ordem para criticar a política do Governo Federal e dizer não à proposta de reforma da previdência social já aprovada pela Câmara dos Deputados e que começa a ser debatida no Senado.

Os movimentos acompanhados por grupo de percussão. A mobilização está sendo acompanhada por policiais militares, que estão concentrados em pontos estratégicos do centro, mas a manifestação transcorre com tranquilidade. Pela manhã, estudantes se confrontaram na porta da Universidade Federal de Sergipe (UFS) quando as manifestações foram iniciadas.

Sem armas e mais lápis

Adrielly critica o Future-se: “sintetizado como Fatura-se”

“Tirem a pistola da mão, invistam em educação”. “Juventude é resistência”. “A universidade é ambiente de conhecimento e luta. A universidade é resistência”. “Bolsonaro não sabe com quem está mexendo. Pisa ligeiro, quem não pode com a formiga, não assanha o formigueiro”. Essas são algumas palavras de ordem que movimentam o centro comercial da capital sergipana. Depois de concentrados na praça General Valadão, os manifestantes saem em passeata, percorrendo as principais ruas do centro de Aracaju.

Manifestantes dançam e gritam palavras de ordem

A enfermeira Adrielly Regis, uma das lideranças do Movimento Levante Popular da Juventude, explica que as manifestações que estão ocorrendo nesta terça-feira, 13, foi articulada para combater, principalmente, o projeto Future-se, criado pelo Governo Federal com o objetivo de alterar a estrutura de financiamento e gestão das universidades públicas e institutos federais de ensino. “O Future-se é sintetizado como Fatura-se para entregar as universidades públicas para a iniciativa privada”, analisa a enfermeira.

A liderança do Levante Popular da Juventude observa que, com esse projeto, o acesso à universidade ficará ainda mais restrito. “A universidade sempre foi ambiente de privilégio que impossibilita os filhos dos trabalhadores de terem acesso à educação pública de qualidade e esse projeto [o Future-se] vai restringir ainda mais”, comenta.

por Cassia Santana

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