A juíza Vanessa Neves Serafim, da 2ª Vara Criminal, ouviu sete testemunhas arroladas em um dos processos movidos pelo Ministério Público Estadual contra o ex-vice prefeito José Carlos Machado e a ex-secretária de Governo da Prefeitura de Aracaju, Marlene Calumby, na gestão do então prefeito João Alves Filho. Eles são acusados de fazer supostas contratações de servidores fantasmas na PMA.
Ao final da audiência, a juíza expediu mandados de condução coercitiva para que as testemunhas, que foram intimadas e não se apresentaram ao juízo, compareçam ao Fórum Gumersindo Bessa no mês de abril para prestarem depoimento sobre os contratos alvo da Operação Caça Fantasma, deflagrada pelo Ministério Público no final da gestão do ex-prefeito.
Na audiência, realizada na manhã desta quarta-feira, 20, prestaram depoimento as últimas três testemunhas de acusação, arroladas pelo Ministério Público Estadual, e foi iniciada a oitiva das testemunhas de defesa. Deste rol, foram ouvidas quatro testemunhas. Neste processo, o ex-prefeito João Alves Filho também estava arrolado como réu, mas todos os processos relacionados a ele estão suspensos em decorrência de uma ação de insanidade mental movida pela defesa, alegando que o ex-prefeito está bastante doente e não pode ser responsabilizado por aqueles atos enquanto gestor público.
Como consequência, o nome de João Alves Filho foi excluído de todos os processos e os demais réus permanecem. O MPE identificou centenas de servidores, classificados fantasmas, na Prefeitura de Aracaju e desmembrou os processos judiciais.
Em todos o ex-prefeito e a então secretária Marlene Calumby foram denunciados e, em outros, o vice José Carlos Marchado também foi incluído na condição de réu. No processo específico relativo à audiência realizada nesta quarta-feira, 20, também figuram como réus os ex-servidores Rosângela dos Santos, Maria José Santos Justo, Indhira Menezes da Cunha Fontes, Bruna Oliveira Marques e Bruna Santos Borges Estevão.
Os advogados de defesa não têm dúvida da inocência de todos os réus e têm certeza de que todos serão absolvidos. Mas o promotor de justiça Jarbas Adelino, que atua nos processos judiciais, não tem o mesmo entendimento. Para o promotor, todas as provas colhidas até o momento comprovam a existência de servidores fantasmas durante a gestão do ex-prefeito.
por Cassia Santana
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