Márcio Macêdo defende eleições diretas para presidente

Marcio Macedo pede novas eleições (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O secretário nacional de Finanças do PT, Márcio Macêdo, defendeu, nesta quinta-feira , 18, a antecipação das eleições presidenciais, diante das recentes denúncias envolvendo o presidente Michel Temer. Para o dirigente petista, somente novas as “Diretas Já” poderão recolocar o país no caminho da normalidade democrática, política e econômica. Ele sugere que o Congresso aprove a proposta de emenda à constituição, de autoria do senador Roberto Requião, que estabelece a realização de eleições diretas.

“O caminho para esta crise é o restabelecimento da democracia, com eleições diretas. Diante dos fatos apresentados até o momento, é insustentável a permanência de Michel Temer no comando do país”, afirmou Márcio Macêdo. “Temer não tem apoio popular; não tem legitimidade, uma vez que não foi eleito pelo voto; cumpre uma agenda danosa para o país, que não foi escolhida pelos brasileiros, e, com estes episódios, não tem condições éticas e morais para continuar presidindo o Brasil”, ressaltou.

Márcio pontuou que é importante observar que as delações feitas contra Temer possuem uma característica diferente das realizadas em outras etapas da operação Lava Jato. Desta vez, o delator não está preso (portanto não submetido a pressões) e possui provas materiais (gravações), além de ter tido o acompanhamento da Polícia Federal. “Esta delação é diferente. O delator deste caso está solto, tem provas materiais, acompanhamento da PF. Agora, é importante que estas provas se tornem públicas”, defendeu.

O petista lembrou que existem dois caminhos para Temer: a renúncia ou o impeachment. “A renúncia depende de uma decisão unilateral dele, mas há a possibilidade de impeachment, tanto é que cinco partidos, incluindo o PT, já protocolaram o pedido de impedimento de Michel Temer”, afirmou. Para Márcio, em se concretizando o afastamento do presidente, a saída para a crise está na realização de novas eleições, uma vez que a maior parte do Congresso está citada ou investigada na operação Lava Jato, não tendo assim legitimidade para eleger um presidente por via indireta.

Fonte: Ascom Parlamentar

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