Mendonça apresenta emenda para construção de aterro

Foto:Arquivo Infonet
O deputado federal Mendonça Prado indicou uma emenda para a bancada de Sergipe para a construção de um aterro sanitário na Grande Aracaju, com o objetivo de garantir um sistema de disposição final adequada dos resíduos sólidos para a região formada pelos municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão, que beneficiará 759.956 habitantes (39,38% da população de Sergipe).

Atualmente, Aracaju possui um aterro sanitário inadequado a 4 km do aeroporto, trazendo problemas ambientais sérios como a presença de urubus nas proximidades da pista de pouso, a contaminação dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, além de problemas sociais pela existência dos catadores de lixo, inclusive crianças.

“É importante a elaboração de projeto e posterior implantação do sistema de coleta e disposição final dos resíduos sólidos. Assim, com a inclusão dessa Ação no Anexo de Metas e prioridades, espera-se sensibilizar o Poder Executivo no momento de elaboração do projeto de lei Orçamentária para 2010, incluindo ação específica para o Aterro Sanitário da Região Metropolitana de Aracaju”, informa a justificativa da emenda.

Reciclagem

O aterro deve ter uma usina de reciclagem de lixo para que o lixo orgânico e inorgânico seja reaproveitado e se evite acúmulos desses produtos nos aterros sanitários. “O lixo é um problema relativamente recente, já que, há algumas décadas, era constituído basicamente por materiais orgânicos – facilmente decompostos pela natureza. Mas com a mudança nos hábitos, o aumento de produtos industrializados e o advento das embalagens descartáveis, o lixo tomou outra dimensão e sua composição também mudou. Hoje, em vez de restos de alimentos, as lixeiras transbordam de embalagens plásticas (mais de 100 anos para decompor), papéis (de 3 a 6 meses) e vidro (mais de 4.000 anos)”, informa Mendonça Prado.

O lixo orgânico também pode ser reaproveitado para a fabricação de adubo para ser utilizado na agricultura. “Mas para isso, a população tem que participar de maneira efetiva, fazendo a separação em suas casas. O poder público precisa contribuir nesse sentindo fazendo campanhas e incentivando a separação”, informa o parlamentar, acrescentando que os problemas provocados pelo lixo armazenados de maneira inadequada são diversos, a exemplo da contaminação dos lençóis freáticos o que pode tornar a água imprópria para o consumo humano.

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