Movimentos fazem novo ato contra corrupção e reformas

Contra corrupção e reformas, movimentos fazem novo ato (Foto: Portal Infonet)

Rubens Marques, presidente da CUT, fala do caráter da manifestação (Foto: Portal Infonet)

Luiz Felipe Silva, membro do Não Pago, diz que ato é um 'esquenta' para próximas mobilizações (Foto: Portal Infonet)

Atendendo a um chamado de mobilização nacional, movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos organizaram um protesto nesta quinta-feira, 18, contra o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB/MG), acusados de envolvimento em esquemas de corrupção com a empresa JBS.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rubens Marques, explicou quais são os objetivos deste ato. “Com base nas denúncias, queremos a saída de Temer da presidência, eleições diretas e uma nova assembleia constituinte, além da barração das reformas e revogação da lei de terceirização”.

A concentração começou na praça Camerino, no bairro Centro. O trajeto seguiu pela avenida Barão de Maruim, onde os manifestantes aproveitaram para discursar em frente à sede do PMDB de Sergipe.

Membro do Movimento Não Pago, Luiz Felipe Silva contou que os objetivos do chamado nacional, além de se manifestar contra o presidente, são também para dar sequência à agenda dos movimentos. “Percebemos a instabilidade do Governo Temer. Não estamos aqui só para repercutir o escândalos da Lava Jato. Serve também como um ‘esquenta’ para as mobilizações que estão por vir, como a do dia 24.

Acusados

Em pronunciamento oficial, Michel Temer afirmou que não irá renunciar à presidência e não tem "nada a esconder". "Sempre honrei meu nome, na universidade, na vida pública, na vida profissional, nos meus escritos, nos meus trabalhos […] Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito rápida, para os esclarecimentos ao povo brasileiro".

Em nota emitida pela assessoria de Comunicação, o senador Aécio Neves, que foi afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), disse estar "absolutamente tranquilo em relação à correção de todos os seus atos" e que aguarda ter acesso às informações para prestar esclarecimentos sobre o caso. 

Próximas mobilizações

Os movimentos sociais estão programando uma agenda cheia nos próximos dias para se manifestar contra o Governo Federal e suas propostas. Uma manifestação no próximo domingo, 20, está sendo organizada. No dia 24, quarta-feira, existe a expectativa de uma ocupação em Brasília, viabilizada por caravanas. Ao mesmo tempo, está previsto também, em Aracaju, um protesto.

Caso o ato na capital federal falhe, é possível que seja convocada uma greve geral, desta vez de dois dias, conforme informações de Herick Argolo, da Frente Brasil Popular, concedidas em entrevista ao Portal Infonet.

Por Victor Siqueira e Verlane Estácio

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