O eleitor que tem algum tipo de deficiência pode contar com apoio para exercer o seu direito de votar no próximo dia 7 de outubro e também em eventual segundo turno nas eleições deste ano.  As seções eleitorais, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), estão sendo adaptadas para atender necessidades especiais de ordem física.

Desde o início do ano que foram promovidas vistorias nos locais de votação, solicitando aos responsáveis por cada um deles a adaptação de sua estrutura. No dia da eleição, haverá, em cada uma das seções, um coordenador de acessibilidade, profissional voltado para atender o público que demanda necessidades especiais.

Marcelo Gerard, coordenador de planejamento e gestão estratégica do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SE), conta que a visão da instituição é a de incluir. “Nosso desembargador e presidente, Ricardo Múcio Santana de Abreu Lima, determina esforços no sentido de atender todas as necessidades especiais desses eleitores. Vale ressaltar que em alguns anos já trabalhamos com isso, implementando diversas melhorias para que o eleitor com deficiência vote com tranquilidade. Nas eleições de 2016, não houve uma reclamação sequer a respeito de acessibilidade nos locais de votação em Sergipe na nossa ouvidoria”, destacou.

Para o eleitor com deficiência visual, serão disponibilizados fones de ouvido para que ele consiga votar por meio do áudio da urna. O TRE considera como ‘ideal’ que a pessoa vote sozinha e, por isso, providenciou o material.

Entretanto, quem não tem condições de ir sozinho às urnas pode levar um acompanhante de sua confiança para auxiliar na votação. “Essa pessoa será identificada na seção eleitoral e registrada na ata para ajudar alguém que não tenha movimentos nos braços, por exemplo. Aí pode ter alguém para digitar para ele. Não pode ser escolhido na hora e nem um fiscal. A visão do TRE e eu acho que é a que a sociedade deve ter, não é de segregar, mas de introduzi-las ao tramite comum da vida social. Não retiramos essas pessoas que tem qualquer deficiência das seções que eles já votam. Pelo contrário, fizemos com que a situação fosse melhorada quanto à acessibilidade”, explicou Gerard.

Por Victor Siqueira