Plebiscito em favor de Constituinte Exclusiva lançado

Lançamento aconteceu na tarde desta sexta-feira, 31 (Fotos: Portal Infonet)

Foi lançado na tarde desta sexta-feira, 31 em Aracaju, o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. O evento contou com representantes de entidades sociais, sindicatos, movimentos populares, estudantis e de juventude.

De acordo com a coordenação do evento em Sergipe, a proposta do Plebiscito surgiu ainda em 2013. “Isso após as manifestações de junho em que milhares de jovens, estudantes e trabalhadores de todo o país foram às ruas denunciar o modelo político atual e reivindicar uma profunda reforma no sistema político, que garanta participação popular e transparência, que aprofunde a democracia direta e que combata os altos investimentos privados em campanhas eleitorais”, destaca o coordenador Paulo Victo.

Evento contou com a participação de várias pessoas

Segundo ele, a defesa de uma Constituinte “exclusiva” e “soberana” justifica-se pela realidade atual do Congresso Nacional, em que a maioria dos parlamentares não têm o desejo de promover qualquer mudança no sistema político. “Por isso, o Plebiscito propõe a eleição de uma Assembleia Constituinte formada por pessoas que não possuem cargos legislativos, com a finalidade única de construir uma proposta de reforma política”, destaca.

Representação

O coordenador do Plebiscito em Sergipe disse ainda que alguns dados revelam que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal ainda são ambientes pouco representativos da sociedade brasileira.“Apenas 9% do Congresso Nacional é composto por mulheres, sendo que essas são mais da metade da população; dentre todos os deputados federais e senadores, apenas 8,5% são negros, sendo que essa parcela representa 51% da população; enquanto 405 do eleitorado do país é formado por jovens, menos de 3% dos parlamentares estão na juventude”, lamenta.

Quanto ao financiamento de campanha, Paulo Victo informou que “em 2008, as empresas doaram 86% dos recursos totais das campanhas eleitorais no Brasil. Em 2010 e 2012,  foram responsáveis por 91% e 95%, respectivamente. O crescimento do investimento privado nas eleições gera consequências diretas, por exemplo, nas votações que ocorrem tanto na Câmara quanto no Senado”.

Ele lembrou que uma das  tarefas do Plebiscito é promover um processo pedagógico, de formação política, informação e compreensão da sociedade sobre os reais problemas do sistema político.

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