Reitor alerta que cortes poderão afetar setor de segurança e limpeza

O reitor apresentou dados sobre a reestruturação e expansão das instituições de ensino superiores públicas (Foto: Jadílson Simões)

O reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Ângelo Roberto Antoniolli, esteve na manhã desta quinta-feira, 16, no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) para apresentar dados sobre a reestruturação e expansão das instituições de ensino superiores públicas. A propositura foi do presidente da Alese e deputado estadual Luciano Bispo (MDB).

Temas como o crescimento da UFS após o REUNI e o impacto social e econômico no estado de Sergipe foram abordados, além da real situação da UFS frente ao contingenciamento imposto pelo Ministério da Educação (MEC), que representa 30%, uma redução de R$ 32 milhões dos recursos, comprometendo o funcionamento da instituição.

“Com esse dinheiro pagamos os nossos vigilantes, o pessoal da limpeza e os motoristas. Com o contingenciamento, afeta diretamente ao funcionamento da UFS e, certamente, terei que fazer opções entre dispensar uma empresa que presta vigilância, deixando a UFS a mercê e, da mesma forma, o pessoal da limpeza que já vem sendo trabalhada de forma contingenciada”, destacou o reitor, ressaltando que não pode ter essa postura porque a comunidade interna ficará em uma situação fragilizada.

O professor relatou também que durante três, quatro anos a instituição sofreu diversos cortes no orçamento. E com mais esse, afetará diretamente o funcionamento das 63 universidades públicas. “Não adianta de nada esse contingenciamento ser ressarcido daqui a seis meses porque não terá mais como reverter à situação. Consequentemente, vai gerar desemprego agravando ainda mais o problema que o Brasil e Sergipe vêm sofrendo”, destacou.

Para o presidente da Casa Legislativa e autor da propositura, deputado Luciano Bispo (MDB), a discussão foi importante no sentido de mostrar o funcionamento, o quanto e como gasta as verbas. “As universidades brasileiras são importantes! Se tem algo a corrigir vamos corrigir, mas dizer que as instituições têm um custo altíssimo e que não é bom para o brasileiro eu discordo. Acho um equívoco essa informação. E em Sergipe, a UFS tem um papel importante, principalmente para a camada mais pobre”, destacou o presidente da Alese.

Fonte: Rede Alese

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