O Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE) fez o sorteio das seis urnas que serão auditadas neste segundo turno das eleições, que ocorrerão neste domingo, 28. Em Sergipe, o governador Belivaldo Chagas (PSD) e o deputado federal Valadares Filho (PSB) estão no páreo na disputa pelo Governo de Sergipe e, em nível nacional, o professor Fernando Haddad (PT) e o capitão Jair Bolsonaro (PSL) disputam a Presidência da República.

Na cerimônia pública realizada neste sábado, 27, na sede do TRE de Sergipe, foram sorteadas três urnas para auditoria em votação paralela e outras três para auditoria de integridade dos sistemas. Para auditoria em votação paralela, foram sorteadas uma urna de Aracaju [02ªZE, seção 0244], uma de Propriá [19ªZE, seção 0021] e outra de Itabaianinha [30ªZE, seção 0152]. As outras três urnas para auditoria de integridade dos sistemas foram sorteadas, também, de três diferentes municípios: uma de Tobias Barreto (23ªZE, seção 0026), uma de Aquidabã (03ªZE, seção 0099) e outra de Itabaiana (09ªZE, seção 0064).

A cerimônia pública ocorreu sob supervisão da juíza Maria Angélica França e Souza, presidente da Comissão de Auditoria das Urnas Eletrônicas em Sergipe, e contou com a presença do desembargador Ricardo Múcio Santana de Abreu Lima, presidente do TRE, e do promotor designado pelo Ministério Público Eleitoral, Daniel Carneiro Duarte.

Conheça os procedimentos

A votação paralela, de maneira simplificada, acontece no dia da eleição, a partir das 8h, quando os votos constantes nas cédulas previamente preenchidas são inseridos no sistema de apoio do TSE e nas urnas eletrônicas que foram sorteadas. Ao final da votação, às 17h, os dados constantes no boletim de urna (BU) serão confrontados com os votos registrados no sistema, de modo que haja conformidade entre os votos contidos nas cédulas e o relatório da urna.

A auditoria de integridade dos sistemas é um procedimento novo para esta eleição. As três urnas serão auditadas na própria seção eleitoral. Serão verificados o resumo da tabela de correspondência, a numeração do conjunto de lacres, a integridade dos sistemas eleitorais, bem como haverá impressão do relatório código Hash (algorítimo de segurança). “A auditoria em votação paralela é feita por amostragem e será realizada em urnas autênticas, que receberiam votos de eleitores. Vamos preparar novas urnas para substituírem as que foram sorteadas”, explica a magistrada Maria Angélica.

O secretário de tecnologia da informação do TRE de Sergipe, José Carvalho Peixoto, falou sobre a importância do processo. “Nosso objetivo é dar a maior transparência possível ao sistema de votação, queremos que os partidos e a sociedade civil acompanhem e fiscalizem. Isso gera maior credibilidade”, pontuou Peixoto.

Todo o procedimento foi realizado em ambiente filmado e fiscalizado por auditores independentes contratados pela Justiça Eleitoral. Desde que o sistema de urnas eletrônicas foi implantado no país, nenhuma auditoria deixou de comprovar a coincidência entre os Boletins de Urna (BUs) e os relatórios emitidos pelo sistema de apoio à votação.

Com informações da Assessoria de Comunicação Social do TRE