
Lideranças de movimentos sociais e sindicais sergipanos, representantes de diferentes segmentos religiosos, homens e mulheres também gritaram em protesto à morte da vereadora Marielle Franco, assassinada no dia 14 de março do ano passado na cidade do Rio de Janeiro. Os manifestantes se concentraram no final da tarde desta quinta-feira, 14, em frente à Câmara Municipal de Vereadores de Aracaju em grito uníssono ‘Marielle Presente’, exibindo faixas e cartazes em defesa da vida e contra a violência. E a grande interrogação: “Quem mandou matar Marielle?”, expressa nos cartazes expostos.
A yalorixá Anaires Lima, coordenadora do Movimento Negro Unificado (MNU), fez uma celebração entoando um canto do candomblé em memória a Marielle. “Um dia muito triste porque poderíamos estar aqui celebrando a vida, mas estamos aqui reunidas lembrando a morte de Marielle. É um momento para refletir que país é esse, em que somos maioria e é esta maioria que é a maioria também na estatística de mortes”, destacou.

A sindicalista Ivânia Pereira, presidente do Sindicato dos Bancários do Estado de Sergipe, criticou a política de segurança pública adotada pelo Governo Federal em defesa do armamento e destacou a indignação do movimento feminista com o assassinato de Marielle e de outras anônimas, vítimas de outros tipos de violência. “Isso mostra a indignação contra esta onda de feminicídio e contra a violência contra as mulheres, conta os pobres do país”, ressaltou.
por Cassia Santana