Sindicalistas pedem contraproposta do Governo do estado

Sem contraproposta, servidores prometem mais uma greve (Foto: Divulgação/Sintrase)

Sindicalistas o serviço público de Sergipe se reuniram mais uma vez nesta terça-feira, 13, para discutir os rumos do movimento. Depois de suspenderem a greve há 40 dias, os servidores pedem um posicionamento do Governo do Estado sobre a pauta de reivindicação que envolve também reajuste salarial.

De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Sergipe (Sintrase), Diego Araújo, os servidores deram um prazo para que o Governo apresentasse uma proposta. “Até o momento nada foi apresentado pelo Governo. Por isso nós demos um prazo de 45 dias, mas já expirou no último dia 07 de outubro. Agoira nós vamos nos reunir e decidir se declaramos greve novamente”, garante Diego.

Os integrantes do Movimento Unificado dos Trabalhadores do Serviço Público de Sergipe participaram do encontro na sede do Sintrase. Os sindicalistas vão realizar uma coletiva de imprensa, no próximo dia 16, e no dia 28, farão atividade lúdica na Praça Fausto Cardoso, alusiva ao Dia do Servidor Público.

Reivindicações

A pauta unificada de reivindicações contém a implementação imediata de todas as leis aprovadas (entre abril e maio de 2014), que estão condicionadas à saída do limite prudencial, a exemplo dos PCCVs; implementação de subsídios; reposição inflacionária, piso dos professores; transparência nas contas públicas e o pagamento integral dos salários dos servidores.

Governo

"O Governo do Estado informa que tem mantido constante diálogo com todos os sindicatos para discutir a situação dos servidores. Exemplo disso é o Sindicato dos Assistentes de Trânsito, Vistoriadores e Servidores do DETRAN (SINDETRAN/SE), que estão realizando, periodicamente, reuniões com representantes da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), a fim de desenhar o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos para seus servidores.Além disso, o Governo reitera que tem feito todos os esforços para diminuir o limite de gasto com pessoal, desde o final de de 2014, quando, por meio do Decreto 29.925 de 1º de dezembro, determinou medidas para redução de custos e modernização da máquina, como a redução de secretarias e órgãos, diminuição de cargos em comissão, carros locados, linhas telefônicas, pagamento de diárias, entre outras medidas.O resultado dessas ações começam a ser observados, exemplo disso é o resultado da Receita Corrente Líquida em relação a despesa com pessoal divulgado na semana passada, onde destaca que entre os meses de maio e agosto deste ano, caiu para 47,65%. Este número representa a terceira queda consecutiva desde que o índice extrapolou o limite máximo, em agosto do ano passado, momento em que o Estado alcançou o percentual de 49,55%, quando o limite determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal é de 49%", esclarece a nota da Seplag.

Por Eliene Andrade

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