Xeque-Mate: mais um empresário é colocado em liberdade

Momento em que policiais cumpriram os mandados judiciais (Foto: Arquivo Ascom SSP/SE)

Mais um empresário acusado de envolvimento com suposto esquema para desviar recursos públicos no município de Carira está em liberdade. O empresário Robson Lopes de Oliveira, ex-prefeitos do município e outros empresários foram presos no dia 11 último por determinação do juiz da Comarca de Carira, atendendo pedido do Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap) da Polícia Civil de Sergipe.

Na sexta-feira, 14, o desembargador Edson Ulisses de Melo concedeu liminar pela libertação do empresário. Mas, conforme explicações do advogado Glover Rúbio dos Santos Castro, que atua na defesa, o empresário permaneceu preso por falta da expedição do alvará de soltura, que deveria ter ocorrido na mesma sexta-feira. Mas um problema no sistema prisional, o alvará deixou de ser emitido, de acordo com o advogado.

Somente no domingo, 16, o advogado conseguiu êxito ao provocar novamente o Poder Judiciário, informando que um equívoco no sistema prisional impediu a emissão do alvará de soltura. O desembargador Alberto Romeu Gouveia Leite apreciou o pedido da defesa e assim determinou a emissão do alvará de soltura, em cumprimento à decisão anterior proferida pelo desembargador Edson Ulisses de Melo.

Com esta nova decisão, o alvará foi emitido e o empresário foi colocado em liberdade na tarde do domingo, 16.

Relembre o caso

Na terça-feira da semana passada, 11, a equipe do Deotap com articulação do Ministério Público Estadual, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), desencadeou a Operação Xeque-Mate para cumprimento de mandados judiciais, que incluiu a prisão de mais de dez pessoas. Entre elas, estão três pessoas da mesma família: os ex-prefeitos João Bosco Machado e Diogo Menezes Machado [o primeiro é pai do segundo] e Diego Menezes Machado, também filho de João Bosco. Eles foram colocados em liberdade na sexta-feira, 14, por decisão liminar do desembargador Edson Ulisses de Melo.

O grupo, que teria o patriarca como principal líder da suposta organização criminosa, seria responsável por desvio de recursos públicos que teriam provocado um prejuízo avaliado em R$ 20 milhões aos cofres públicos do município de Carira.

por Cassia Santana

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