(Foto: Ascom/P. Municipal de Pirambu) |
A equipe do Instituto de Oftalmologia de Sergipe (IOSE) esteve na manhã desta quinta-feira, 12, na cidade de Pirambu para mais uma ação do Programa de Assistência ao Portador de Glaucoma, que é uma iniciativa do Ministério da Saúde executada em parceria com as prefeituras, através de clínicas credenciadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O município de Pirambu aderiu ao programa no ano passado, quando foram realizados três mutirões para identificar casos de glaucoma entre a população local. Cerca de 100 pessoas foi diagnosticada com a doença e passou a ter acesso ao tratamento, o qual inclui a entrega gratuita do colírio, medicação fundamental para estabilização e regressão do glaucoma.
Nessa quarta visita ao município, a equipe do IOSE se concentrou no trabalho de revisão dos casos diagnosticados durante as três ações anteriores. “O glaucoma é uma doença crônica, ou seja, não tem cura. O êxito do tratamento é o controle de sua evolução, por isso que o acompanhamento dos pacientes é fundamental”, destacou a oftalmologista Juliana Franca.
Assim como das outras vezes, a ação aconteceu na Clínica de Saúde da Família. Inicialmente, os pacientes passaram pela tonometria, que mede a pressão intraocular (PIO); depois pelo exame de fundoscopia, feita pela oftalmologista para saber como está a cavidade do olho; e, por fim, pela paquimetria, que mede a espessura da córnea com exatidão no resultado.
Medicação gratuita
Todas as pessoas atendidas também tiveram acesso ao colírio numa quantidade suficiente para três meses. “No início do segundo semestre estaremos aqui, de novo, para continuar acompanhando esses pacientes”, informou a médica, acrescentando que não adianta diagnosticar e recomendar o tratamento, sem oferecer o acompanhamento e a medicação.
“O acesso gratuito ao colírio é, aliás, um dos pontos fortes desse programa, pois muita gente deixa de tratar o glaucoma, por não ter condições de pagar pelo medicamento, que chega a custar mais de R$ 100”, destacou Juliana Franca.
A idosa Maria Dolores Nunes, de 106 anos, por exemplo, é uma dessas pessoas que estava sem usar o colírio, até sua inclusão no programa. “Ela já havia perdido parte da visão numa cirurgia e também tem problema de catarata. O glaucoma já é antigo, mas só agora é que o tratamento vem sendo feito certinho”, contou a filha da idosa centenária, Norma Nunes Santos.
Parceria
Para garantir a participação da população de Pirambu nesse programa, além de disponibilizar a Clínica de Saúde da Família como local de atendimento, a prefeitura envolveu os agentes comunitários de saúde na mobilização dos pacientes e viabilizou o transporte daqueles que moram nos povoados.
“O programa tem como idealizador e financiador o governo federal, mas o município também dá sua parcela de contribuição, aderindo à ação e facilitando o trabalho da equipe do IOSE, responsável pela execução dos atendimentos”, finalizou a secretária de Saúde de Pirambu, Fernanda Sena, que está no cargo há uma semana, em substituição a Cláudio Ferreira, que reassumiu sua vaga na Câmara Municipal de Vereadores.
Ascom P. Municipal de Pirambu
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