Ação visa diminuir casos de sífilis congênita em bebês

Sergipe registra anualmente 300 casos de crianças com a doença (Fotos: Arquivo Portal Infonet)

Sergipe registra anualmente cerca de 300 casos de crianças que nascem com Sífilis congênita segundo informações passadas pelo gerente do programa de DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde, Almir Santana. Pensando nisso, a Secretaria de Estado da Saúde juntamente com a Arquidiocese de Aracaju firmou uma parceria com o intuito de levar informações nas igrejas católicas nas missas da Igreja Católica.

A sífilis congênita pode ser adquirida quando a mãe infectada passa a doença para o bebê através da placenta. Se não tratado precocemente, poderá acarretar aborto, má formação do feto e/ou morte do recém-nascido.

Para evitar que isto ocorra, o gerente do programa de DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde, Almir Santana, destaca a importância da realização do pré-natal pela gestante.

“A sífilis está aumentando muito em nosso estado, principalmente em falhas do pré-natal. O problema é que as mulheres estão fazendo o pré-natal com cinco meses de gestação e há várias causas por isso, a exemplo da falta de conhecimento. A mãe adquire a doença através do parceiro e se não tratado inicialmente, ela pode passar para o bebe. A mãe que não faz os exames, ela contamina o bebê que pode vir a morrer ou ter sequelas”.

Almir Santana diz que as gestantes estão fazendo o pré-natal tardiamente

A ação da palestra acontece sempre nas missas dos domingos. Na oportunidade, antes do início da missa é distribuído folhetos informativos sobre a doença e ao final do culto ecumênico, há a orientação sobre a doença.

“Iniciamos a ação na semana passada na Igreja Nossa Senhora de Lourdes e fomos bem recebidos. Aproveitamos a ação para divulgar junto aos casais. A nossa intenção é levar a ação para as missas nos bairros onde se verifica o maior numero de casos da sífilis a exemplo do Santa Maria, Santos Dumont e Bugio. Na hora do aviso final, o padre nos chama e falamos com as pessoas por cerca de 10 minutos”, informa.

Por Aisla Vasconcelos