O município de Aracaju registrou 0,9 de incidência do mosquito Aedes aegypti, segundo o sexto e último Levantamento de Índice Rápido do Aedes (LIRAa) deste ano. O número é o menor já registrado nos últimos 11 anos no mês de novembro, e mantém a capital em situação de baixo risco, conforme dados apresentados pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) na manhã de hoje, 8.
Os dados deste último levantamento apontam que, 16 bairros da capital estão em situação de médio risco, enquanto outros 26 se encontram com baixo risco de incidência. Nenhum bairro da capital se encontra com alto risco de infecção das doenças transmitidas pelo Aedes. Os bairros que se encontram em condição de maior risco, conforme o levantamento, são: Cidade Nova (2,2); Palestina (2,5); Cirurgia (2,5); José Conrado de Araújo (2,3); Japãozinho (2,5); e Lamarão (2,5).
Segundo o prefeito Edvaldo Nogueira, este último levantamento é considerado a referência para saber como se comportarão as endemias no próximo ano. “É neste índice que o Ministério da Saúde se baseia para alertar ao país quais são as áreas que possuem baixo, médio e alto risco, e Aracaju nós temos o orgulho e a felicidade de dizer que está em baixo risco”, declara.
Resultado anual
Realizado a cada dois meses, o LIRAa apontou que, em apenas duas das seis avaliações feitas anualmente constataram que o município estava em situação de médio risco de incidência, sendo estas nos meses de maio (1,2) e julho (1,6). Os outros quatro levantamentos apontaram que a cidade estava em baixo risco.
Conforme o levantamento, em 2018 a capital sergipana conseguiu reduzir em 69,5 % os casos de Chikugunya, Dengue e Zika vírus, em comparação ao ano anterior. “Segundo a avaliação que fizemos, foi uma queda de quase 70% das três doenças quando comparamos ao ano de 2017”, relata a diretora de Vigilância e Saúde, Thaíse Cavalcante.
Avaliação de risco
São considerados em situação de baixo risco aqueles locais que registram índices de infestação abaixo de 1,0. Aqueles registrados entre 1,0 e 3,9 são declarados como locais de médio risco, enquanto os que possuem índice de 4,0 ou mais, podem ser considerados de alto risco ou epidemia.
Chegada do verão
Conhecido por possuir altos registro de chuva, é também no verão que os casos de aparecimento de doenças relacionadas ao Aedes começam a crescer. De acordo com a secretaria Municipal de Saúde, Waneska Barbosa é preciso que a população esteja atenta. “A gente alerta a população para que não deixe focos com água parada. Detectamos no mês de novembro que bromélias estão juntando água então é importante que a população fique alerta, porque percebemos que os maiores índices estão dentro das residências”, afirma.
por Yago de Andrade
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