Ambulatório da MNSL atendeu mais de nove mil bebês

(Foto: Arquivo Portal Infonet)

O ambulatório de retorno do recém nascido de alto risco (follow-up), está instalado no antigo prédio da Maternidade Hildete Falcão Batista, tendo iniciado suas atividades há dez anos. Na recepção do ambulatório, histórias parecidas se confundem em busca do mesmo objetivo, o desenvolvimento dos bebês prematuros que nasceram na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), unidade gerenciada pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS). Somente em 2014, o follow-up realizou 9.176 atendimentos em todas as especialidades.

Este ano, o serviço já somou mais de 700 consultas. Uma das ações de destaque é a prevenção à cegueira infantil, que acontece graças ao acompanhamento periódico de um oftalmologista, através da análise do fundo do olho. Como esses bebês nascem com sete meses ou até menos, e ainda não estão totalmente formados na barriga da mãe, correm o risco de apresentar a vascularização incompleta da retina, daí a necessidade do diagnóstico precoce.

MNSL

A MNSL é caracterizada pela Atenção Especializada a Gestante de Alto Risco e está certificada pelo Ministério da Saúde (MS) no Método Canguru. Conforme portaria GM/MS nº 1.683, de 12 de julho de 2007, o método tem como princípio a atenção humanizada, redução do tempo de separação entre mãe e o recém nascido, favorecendo o vínculo e entre outros benefícios.

O Método Canguru possui três etapas. A primeira e segunda são realizadas na MNSL. Já a terceira etapa é constituída em duas fases, sendo elas a fase A, que é alta da maternidade de forma monitorada por seus profissionais, e a fase B trata-se do follow-up, que acompanha os recém nascidos em toda linha de cuidados necessários até completar dois anos de vida.

O termo follow-up se refere ao seguimento do cuidado do prematuro de risco após a alta hospitalar. Os programas de follow-up surgiram nos EUA, nos anos 60, por uma necessidade de diagnóstico precoce de problemas de saúde no prematuro, com objetivo de garantir uma intervenção correta o mais cedo possível.

Angélica Santos, 40 anos, moradora do município de Japoatã, mãe do pequeno Pedro Davi dos Santos, dois anos e sete meses, que já recebeu alta, conta. "Aqui meu filho teve tratamento excelente e gratuito. Não tive do que reclamar e sempre venho fazer uma visita", contou a dona de casa.

Para a gerente do follow-up, Magda Dória, o serviço é de extrema importância para a garantia dos cuidados aos recém nascidos. "Como esses bebês nascem antes da hora e correm o risco de apresentar alguns problemas imunológicos, recebem tratamentos especializados aqui no follow- up, o que é de extrema importância para o desenvolvimento dos mesmos", enfatiza.

Processos

Os bebês que saem do centro cirúrgico passam por um período de internação na Unidade de Terapia Intensiva na MNSL para receber cuidados de alta complexidade. Quando começam a ganhar peso são encaminhados para a ala verde na maternidade, onde continuam com atendimento médico, sendo que mantém nesse momento o contato pele a pele com os pais.

Já quando o quadro clínico evolui, os bêbes recebem alta do Método Canguru e são encaminhados para o follow-up. "O follow up, é sem dúvida, mais uma estratégia que tem apontado para resultados positivos, relacionados à saúde dos bebês", considerou o superintendente da MNSL, Luis Eduardo Prado.

Fonte: Ascom MNSL

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