Após interdição, atendimento na Nª Senhora de Lourdes segue restrito

Atendimento na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes segue restrito (Foto: Ascom/SES)

Devido à escala incompleta de médicos, o atendimento na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) segue restrito. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta terça-feira, 5.

A restrição entrou em vigor desde às 13h desta segunda-feira, 4, após o Conselho Regional de Medicina de Sergipe (Cremese) interditar eticamente a unidade hospitalar.

Em virtude da restrição no atendimento, a SES informou que adotará fluxo provisório de acesso às urgências e emergências obstétricas e neonatais na unidade, especializada em alto risco. Assim sendo, todas as gestantes devem ser reguladas pela Central de Regulação de Urgência (CRU) para as maternidades de referência de cada região de saúde.

Auto de interdição (Foto: Cremese-SE)

“Nelas, as pacientes serão acolhidas e classificadas pelos enfermeiros e posteriormente avaliadas pelos médicos obstetras plantonistas da instituição e terão seu tratamento realizado na respectiva maternidade”, salientou a pasta da Saúde.

Já os neonatos (até 28 dias) que nascerem na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes e apresentarem necessidades de tratamento clínico de urgência deverão ser regulados ao Hospital da Criança ou Urgência Pediátrica do Hospital Santa Isabel, ambos em Aracaju.

Por fim, com o objetivo de ampliar a escala médica, a Secretaria informou que, em breve, lançará um novo credenciamento médico para a contratação de novos profissionais.

Interdição ética

A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes foi interditada eticamente na manhã desta segunda-feira, 4, pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Sergipe (Cremese). Segundo o Cremese, a interdição foi ocasionada pela falta de profissionais na escala médica da unidade de saúde.

Ainda segundo o Conselho, a interdição começará a valer a partir das 13h desta segunda. Com a medida, fica restrito o atendimento de ginecologia, obstetrícia e neonatologia até que a regularização da escala médica seja realizada. “A falta de médicos tem inviabilizado o exercício da medicina no estabelecimento, colocando sob risco ético os médicos e demais profissionais de saúde que lá trabalham e expondo os pacientes a riscos pelas limitações que envolvem a assistência”, salienta o órgão.

por João Paulo Schneider 

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