Após paralisação, projeto EpiSergipe voltará com apoio da SES

Na primeira fase, projeto aplicou quase 6 mil testes (Foto: SES)

Responsável por executar projetos para identificar a prevalência do vírus da Covid-19 em 15 municípios sergipanos, o EpiSergipe, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), voltará à ativa nos próximos dias. O projeto estava parado por falta de parceria, mas de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a continuidade do trabalho foi autorizada pela secretária Mércia Feitosa, amparada por verba parlamentar indicada pelo Senador Alessandro Vieira.

Segundo a SES, para continuar com a parceria, era preciso enquadrar o processo como Termo de Colaboração, e por isso houve demora para retomar o projeto. A SES confirmou as tratativas para retomar a parceria por meio de nota. “Por orientação da PGE, deveríamos enquadrar o processo como Termo de Colaboração, instrumento novo para nossa gestão, o que ocasionou esse atraso em sua formalização. Ante exposto, esclarecemos que já vencemos as etapas mais traumáticas e estamos em fase de finalização e repasse dos recursos necessários à manutenção desta importante ação para produção de conhecimento no enfrentamento da pandemia”, afirma.

O projeto foi responsável, por exemplo, por apontar que o descenso de casos da Covid-19 em Sergipe seria a partir da metade final do mês de agosto. Além de pesquisas nesse teor, o projeto pretende analisar a prevalência do vírus nos municípios mais populosos do estado e nas cidades fronteiras.

Em julho, o EpiSergipe chegou a aplicar 5,7 mil testes para a Covid-19 em 15 municípios sergipanos. Segundo o professor Adriano, que coordena os trabalhos, há uma previsão de outras duas testagens em massa, mas a execução estava impedida por causa da paralisação do projeto. “A gente chegou a começar a segunda testagem, mas não terminamos por causa dessa paralisação do projeto. Agora esperamos retomar e, no final do ano, fazer uma última testagem para entender a disseminação do vírus”, detalhou o professor.

Na primeira testagem realizada pelo projeto, em julho, foi identificado por amostragem que 12% da população sergipana já tinha se infectado com o vírus. Os especialistas vão agora analisar o aumento desse percentual na segunda testagem, que será retomada em breve.

Por Ícaro Novaes

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