Aracaju: seis bairros têm alto risco de infestação do Aedes aegypti

Terceiro LIRAa do ano classifica seis bairros como alto risco de infestação (Foto: Sérgio Silva)

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), apresentou à imprensa o terceiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). O estudo é realizado a cada dois meses e objetiva mapear a incidência do mosquito para nortear as ações de combate promovidas pelo município.

O LIRAa indicou infestação geral de 1,8, valor considerado como Médio Risco para surtos ou epidemias. Em relação ao último LIRAa, realizado em março, o índice de infestação predial apresentou aumento de 12,5% (de 1,6 para 1,8), porém, mantendo a mesma classificação de risco. Os bairros Capucho, Industrial, Lamarão, Porto Dantas, Salgado Filho e Santa Maria apresentaram índice de Alto Risco de infestação predial na capital e receberão intensificação das ações estratégicas para controle do mosquito.

“Diante do LIRAa de 1,8 que revela médio risco, o Município deve manter as ações que já são desempenhadas diariamente com nossos agentes de endemias nos bairros, trabalhando com fiscalização, orientação, conscientização da população e aos finais de semana de forma ininterrupta a partir dos mutirões de combate ao aedes, principalmente nos bairros que apresentam maiores índices. Observamos um aumento no número de bairros com alto risco e chama a atenção dois bairros, especialmente, o Porto Dantas e o Lamarão, localizados na região mais alta da cidade, onde a cultura do armazenamento de água é grande. Porém, chamamos atenção para o cuidado com os recipientes, como baldes, lavanderias, cisternas, por exemplo, para não fazer desse lugar um criadouro do aedes”, destaca a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza.

Principais criadouros

Outro ponto importante que merece destaque são os pneus, os quais representaram índice de 7,2%, todos encontrados em quintais de residências habitadas. O maior criadouro em Aracaju continua sendo os depósitos de armazenamento de água ao nível do solo, tendo o percentual de 44,4% dos locais encontrados com foco.

“Depósitos domiciliares como vasos e pratos de plantas, ralos, lajes, sanitários em desuso, continuam como segundo maior problema com o índice de 32,9 observa-se redução de 11,8% frente ao índice apresentado em março que foi de 37,3. Em relação ao lixo, entulho e resíduos sólidos guardados nos quintais o índice de infestação foi de 9,7%, neste LIRAa não foi encontrado foco de mosquito Aedes aegypti em terrenos baldios”, enfatiza o gerente do Programa Municipal de Combate ao Aedes, Jeferson Santana.

Dados das Arboviroses

De janeiro até abril, foram confirmados 185 casos de dengue, com dois óbitos; 152 casos de chikungunya e 20 de zika. A SMS alerta para a participação da população no combate ao Aedes aegypti, somando-se às ações realizadas diariamente pelos agentes de endemias e evitando acúmulo de água de maneira incorreta em recipientes abertos.

“Neste ano, já foram realizados 12 mutirões, 56 localidades foram contempladas pela atividade, totalizando 643 quarteirões tratados, alcançando um total de 48.121 imóveis e semanalmente a SMS realiza visitas domiciliares, fumacê costal e mutirões de limpeza”, completa Jeferson Santana.

Fonte: AAN

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