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Materiais serão distribuídos na capital e no interior do Estado / (Foto: Portal Infonet) |
Nesta quarta-feira, 8, houve o lançamento da campanha ‘Não Vacile! Se o clima esquentar, use Camisinha’, que incentiva o uso de preservativo como meio de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis como a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids)e sífilis.
Materiais educativos como encartes, panfletos e preservativos femininos e masculinos serão distribuídos gratuitamente em blocos carnavalescos da capital e do interior. 19 municípios são considerados prioritários para receber as ações, como Aracaju, Laranjeiras, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e Itabaiana.
A ‘Prevenção Combinada’, foco principal da campanha, alerta para que, em caso de relações sexuais sem proteção, seja realizado um exame após 30 dias para verificar a contração ou não de doenças para, desta forma, começar um tratamento o mais cedo possível e quebrar a cadeia de transmissão.
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Almir Santana comenta sobre o comportamento do folião no Carnaval / (Foto: Portal Infonet) |
Almir Santana, gerente estadual do programa IST/Aids, fala sobre o enfoque campanha. “No carnaval as pessoas se excedem, mudam o comportamento pelo consumo principalmente de bebidas alcoólicas. E essa mudança tira a percepção do risco e, com isso, se expõem a contrair HIV, hepatite, sífilis e outras infecções”.
Casos
Uma das principais preocupações da campanha é a sífilis, por causa da quantidade de recém-nascidos que contraíram durante a gestação.
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Giselda Melo chama atenção para os casos de sífilis em recém-nascidos / (Foto: Portal Infonet) |
Segundo Giselda Melo, diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), atualmente existem entre 1.300 a 1.500 casos de crianças infectadas no Estado. “A doença da mãe não foi diagnosticada em tempo hábil e a criança nasce com sífilis. Infelizmente não temos ciência de 100% dos casos, e isso é falha no pré-natal”.
Em Sergipe, de 1987 até janeiro deste ano, foram registrados 5.332 casos de Aids, entre adultos e crianças. Aproximadamente 25% vieram a óbito, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) da SES.
Por Victor Siqueira