Câncer infantil: diagnóstico precoce aumenta a chance de cura

No Huse, uma média de 175 crianças são atendidas mensalmente na Oncologia Pediátrica para tratamento (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Celebrado em 15 de fevereiro, o Dia Internacional da Luta Contra o Câncer Infantil, deve chamar a atenção dos pais para conscientização sobre a doença que de acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, o INCA, são estimados mais de 8 mil novos casos de câncer infanto-juvenil no Brasil este ano. O oncologista pediátrico do Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Venâncio Gumes Lopes, reforça a importância de um diagnóstico precoce.

“O atraso no diagnóstico faz com que as crianças cheguem aos consultórios em estado avançado da doença. Essa data é significativa para conscientização dos pais para um diagnóstico precoce. O câncer não pode esperar e existem tipos que são mais agressivos, por isso, a importância dessas campanhas para identificar os principais sinais e sintomas da doença e agir com urgência no tratamento”, alertou o médico.

No Huse, órgão gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), uma média de 175 crianças são atendidas mensalmente na Oncologia Pediátrica para tratamento, consultas e acompanhamento médico. A quimioterapia é o tratamento mais utilizado pelo paciente infantil e chega a uma média de 85 sessões por mês. No ano passado (2019), foram totalizados 812 pacientes oncológicos entre adulto e infantil que concluíram o tratamento em radioterapia.

Com a evolução significativa do tratamento nas últimas décadas, muitos pacientes conseguem a cura se a doença for diagnosticada precocemente. Por isso é importante ficar atento aos sinais que o corpo da criança e do adolescente apresenta para um diagnóstico precoce e preciso. Coloração ou manchas roxas na pele como se fossem hematomas, perda de apetite e peso, caroços que não cessam sejam no pescoço, axilas, virilhas ou abdômen, palidez, cansaço, dores nas articulações e olhos, entre outros, é necessário buscar auxílio de um pediatra para investigação.

Fonte: SES

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